A Siemens Portugal anunciou que Fernando Silva vai assumir o cargo de presidente executivo da filial portuguesa já a partir de 1 de janeiro de 2023. O gestor de 55 anos, sucede a Pedro Pires de Miranda que ocupava o cargo desde 2016.
De acordo com a Siemens Portugal, Fernando Silva conta com uma experiência de mais de 20 anos na multinacional alemã e tem liderado, a nível nacional e global, vários projetos nas áreas da energia e infraestruturas.
O novo CEO vai manter-se como responsável pela unidade de negócio Smart Infrastructure da Siemens em Portugal e Espanha, cargo que assumiu em abril de 2019. Anteriormente, Fernando Silva foi diretor-geral da divisão Energy Management para Espanha e Portugal, uma unidade de negócio dedicada ao desenvolvimento das infraestruturas de transporte, distribuição e fornecimento de energia.
O futuro presidente executivo da filial portuguesa da multinacional alemã tem formação em Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações, pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, e uma pós-graduação em e-Business – Gestão da Informação, pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa. Em 2005, concluiu o Programa de Gestão Avançada para Executivos também pela FCEE.
Citado no comunicado, o gestor refere sobre o novo desafio, que “a liderança da Siemens Portugal constitui um legado de enorme responsabilidade, face à profunda ligação que a empresa tem com o desenvolvimento de Portugal, onde está presente há mais de 115 anos”. E acrescenta que “contribuir ativamente para os planos de descarbonização e transformação digital dos nossos principais clientes e do país, criando impacto na sociedade através da nossa tecnologia, continuará a ser a prioridade da empresa, constituindo a atração e retenção de talento nestas áreas o grande desafio para os próximos anos”.
A Siemens Portugal lembra ainda que durante a liderança de Pedro Pires de Miranda o grupo alcançou importantes marcos como ter ultrapassado os 3.200 colaboradores no passado mês de outubro, através da expansão dos centros de competência e hubs de engenharia, dos laboratórios e dos centros tecnológicos que operam nas diferentes instalações da empresa, e um volume anual de exportações superior a 150 milhões de euros.