O relatório da Informa D&B sobre o setor dos Estabelecimentos Hoteleiros conclui que a faturação destas empresas cresceu, no ano passado, 20,1% para mais de seis milhões de euros. O número de hóspedes rondou os 30 milhões, o que representa um crescimento de 13% face a 2022.
Esta análise setorial revela que a faturação ascendeu a 6 021 milhões de euros, sendo que, inclui hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e Pousadas.
De acordo com a Informa D&B, houve um aumento deste indicador financeiro em todas as zonas geográficas de Portugal, com destaque para as Regiões Autónomas dos Açores (26,2%) e da Madeira (23,2%), assim como para as zonas de Lisboa (24,4%) e Norte (24,2%).
As dormidas acompanharam a tendência de crescimento e ascenderam a cerca de 77,2 milhões, mais 11%. Os residentes em Portugal contribuíram para este indicador, com um aumento de 2,1%, para os 23,4 milhões. As dormidas dos residentes no estrangeiro crescerem 14,9%, atingindo quase 54 milhões. Por nacionalidades, os britânicos continuam a ser os clientes estrangeiros em maior número, representando 12,8% das dormidas totais, à frente dos alemães (7,9%) e dos espanhóis (7,1%).
No mesmo relatório pode ler-se que a capacidade hoteleira no mercado português “registou um crescimento significativo em 2021 e 2022. O total de camas disponíveis em dezembro de 2022 rondava as 458 mil, mais 13,1% que no ano anterior. Ainda em dezembro de 2022, o número de estabelecimentos em atividade aumentou 13,1% face a 2021, aproximando-se dos 7 100”.
A atividade hoteleira está concentrada sobretudo nas zonas do Algarve, com quase 29% das camas disponíveis, Lisboa e Norte, com cerca de 21% e 18%, respetivamente, e na zona Centro, com 14%.
No que se refere à tipologia de empreendimentos, o relatório salienta que pouco mais de metade do total de camas (53%), correspondia a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local, com 18,1%, os aparthotéis, com 10,1%, os apartamentos turísticos (7,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,6%), os aldeamentos turísticos (4%) e as pousadas (0,9%).