O suspeito de ligação à tentativa de assassinato de Donald Trump deixou uma carta a uma testemunha, meses antes do incidente, na qual, apresentava o plano para matar o antigo presidente dos Estados Unidos, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A informação surge numa altura em que estão a ser feitos esforços para manter o suspeito, Ryan Routh, detido antes do julgamento federal por posse de arma.
Na carta, alegadamente encontrada numa caixa dada a uma testemunha anónima, o norte-americano de 58 anos assume que: “Esta foi uma tentativa de assassínio de Donald Trump, mas falhei”, acrescentando: “Tentei o meu melhor e dei todo o meu engenho”. Na carta manuscrita dirigida ao “mundo” dizia ainda: “Ofereço 150 mil dólares a quem conseguir completar o trabalho”.
A caixa, que não havia sido aberta pela testemunha antes da prisão de Routh, continha, além da carta, munições, um cano de metal, “materiais de construção diversos”, ferramentas não especificadas, quatro telefones e outras cartas, segundo o Departamento de Justiça.
No dia 15 de setembro, quando Ryan Routh foi detido, os agentes de autoridade descobriram no seu veículo uma lista manuscrita de datas em agosto, setembro e outubro, que descrevia locais onde Trump tinha aparecido ou estava programado para aparecer, disseram os procuradores.
O alegado autor do atentado vai responder por crimes de posse de arma de fogo e posse de uma arma de fogo com um número de série obliterado, porém o seu caso pode ainda sofrer um acréscimo de várias acusações adicionais.
(Com Forbes Internacional/Ty Roush)