A Faber, sociedade de capital de risco portuguesa, acaba de concluir a primeira vaga de financiamento do seu novo fundo de investimento, o Faber Tech II, com um montante inicial de 20,5 milhões de euros. O fundo continuará em processo de fundraising durante o próximo ano, com um objetivo mínimo de 30 milhões de euros.
Uma nota enviada à Forbes indica que o fundo assume um posicionamento especializado, ao direcionar os seus investimentos para empresas em fase inicial que operem e liderem áreas como a Inteligência Artificial, Machine Learning ou Big Data, e tenham como principal objectivo a transformação digital de empresas e indústrias a nível global.
Em termos geográficos, lê-se no documento, o fundo irá maioritariamente dedicar os seus investimentos a startups que utilizam a Ibéria como plataforma de lançamento para o mercado global, explorando o seu potencial como um dos centros tecnológicos em ascensão da Europa.
Citado pela nota, Alexandre Barbosa, fundador e sócio-gerente da Faber, a conclusão com êxito da primeira fase de subscrição deste fundo permitirá a empresa antever um crescimento na procura deste tipo de investimento, numa altura em que se vive uma nova era na qual a transformação digital através da Inteligência Artificial, do aprendizado de máquinas, da ciência de dados e de outras avançadas tecnologias são cada vez mais relevantes para as empresas e os seus negócios.
O fundo irá, durante o próximo ano, continuar a angariar investidores que queiram apostar nesta cada vez mais atrativa classe de ativos e numa abordagem especializada. Além de vários investidores privados (particulares e institucionais), o Faber Tech II tem como investidores “âncora” o Fundo Europeu de Investimento (FEI) – maior investidor institucional Europeu nesta classe de ativos – e a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) que, em conjunto, assumiram um compromisso de 15 milhões de euros ao abrigo do Plano Juncker e do programa Portugal Tech.