São gestoras, acionistas, executivas, empreendedoras e cientistas e estão, cada vez mais, a ganhar terreno no mundo dos negócios. Com elevado grau de formação académico e carreiras internacionais de sucesso, são muitas as mulheres portuguesas que se destacam pelos seus percursos profissionais exemplares e pelo seu empreendedorismo. A Forbes Portugal analisou uma vasta lista de mulheres que gerem milhões de euros e lideram equipas de milhares de colaboradores e lançou o seu ranking anual daquelas que mais poder e influência acumulam. Este ano destacamos 55 mulheres em 11 categorias, que representam alguns dos setores ou áreas em que estas mulheres se movem.
A Forbes optou por organizar os nomes em 11 categorias, para ser mais inclusiva e dar oportunidade as outras mulheres, igualmente válidas nas suas áreas, de entrar na edição deste ano.
Dada a excelente qualidade deste grupo não foi fácil selecionar as mulheres presentes na lista das Mais Poderosas de 2024. Analisando cerca de 150 nomes, as pontuações são cada vez mais difíceis de atribuir: excelentes currículos, bastante visibilidade externa, cargos de responsabilidade, muitas publicações e artigos científicos, forte presença nas redes socias, como influenciadoras e ativistas de uma sociedade mais sustentável e inclusiva.
Para as três capas desta edição, já em banca, foram selecionadas três mulheres que se destacam pelo seguinte: Cláudia Azevedo, pois herdou um império que está a engrandecer; Ana Figueiredo, como a primeira gestora a liderar no sector das telecomunicações em Portugal; e Sara do Ó, por ser uma empreendedora visionária que aqui representa as novas entradas da lista.
A metodologia usada no nosso estudo
O ranking é elaborado com base numa avaliação de centenas de empresas e instituições, das quais são retirados e avaliados nomes de CEO, diretoras-gerais, administradoras, acionistas e empreendedoras, entre outras. A avaliação é feita com base em cinco critérios, pontuados de zero a 20, obtendo assim uma pontuação final para cada nome analisado.
A Forbes avaliou e pontuou estes nomes pela Fortuna, pessoal ou familiar; pelo Poder de Decisão – se é CEO, presidente do Conselho de Administração, administradora ou acionista -, Poder de Influência, ou seja a sua projeção fora da empresa, seja em programas de responsabilidade social e cívica em que se envolve, seja associações em que participa, artigos que escreve e participação ativa nas redes sociais (sobretudo Linkedin); pela Dimensão do Negócio – se são grandes negócios internacionais, em que países estão presentes, qual a área geográfica de ação; e pelo seu Empreendedorismo: se apenas fez carreira numa área, ou se envolveu na criação de empresas, entre outros.
O ranking deste ano foi organizado de uma forma diferente: depois de pontuados, todos os nomes foram organizados em 11 categorias/setores de atividade, entrando na lista apenas as cinco primeiras de cada categoria. Nas categorias com mais elementos, como por exemplo, a da Banca e Finanças, com mais de 20 boas candidatas, ficaram muitos nomes bem pontuados fora da lista, com pontuações mais elevadas do que as primeiras cinco de outras categorias. A escolha foi feita assim para ser mais inclusiva e dar oportunidade as outras mulheres, igualmente válidas nas suas áreas, de entrar na edição deste ano.