Avaliada em 45 milhões de euros distribuídos por 3 mil metros quadrados de luxo, assim se define a casa mais cara de Portugal.
Situada num extenso terreno de 13 hectares no Algarve, a moradia abraça oito suites, um espaçoso home office, uma majestosa sala de estar e uma cozinha com um pé direito de suster a respiração: são 4,5 metros de altura.
Ainda assim, não faltarão, obviamente, a sala de cinema, a adega e uma piscina coberta para dias mais frios ou simplesmente para manter a privacidade.
Em paralelo aos interiores de luxo, acrescente-se um exterior convidativo ladeado por água e por uma floresta literalmente privada. Difícil de imaginar? O arquiteto Marcelo Santos pensou-a de forma “a preservar os volumes distintos das duas ruínas existentes, utilizando materiais de origem local para manter a sua essência autêntica”. Ou seja, introduzindo um toque moderno, os novos edifícios irão exalar um fascínio contemporâneo. “Para estabelecer uma ligação simbiótica entre o contemporâneo e o tradicional, pontes panorâmicas de vidro atravessam espelhos de água refletores, onde a água serve como elemento unificador, criando uma experiência visualmente cativante”, remata.
Contudo, mais do que uma casa, falamos de um estilo de vida. Pensada pelo arquiteto Marcelo Santos, executada pela empresa Eugénio Martins, o projeto no seu todo é da autoria da Fastrooij e estará pronto em 2026.
Quem está por trás da casa mais cara de Portugal
“Por que Portugal não pode ter casas tão valiosas? Temos muito a oferecer em comparação com outros países que possuem propriedades deste calibre. Com 300 dias de sol por ano, segurança, cultura, gastronomia, temos tudo para ser um destino de eleição para investidores de alto nível”, as palavras são de Sebastião Bastos, managing diretor da Fastrooij.
A promotora imobiliária tem raízes holandesas, foi o empresário Nicolaas Van Wanrooij, ex-sócio da segunda maior empresa de construção da Holanda, que decidiu fundá-la. A história é simples. “Apaixonou-se pelo Algarve em 2009, durante uma visita a um amigo e decidiu ficar. Percebeu que o setor de luxo na região tinha potencial e, cansado da construção em massa na Holanda, quis criar algo mais personalizado. Assim nasceu a Fastrooij”, conta-nos Sebastião. Por fim, revela que tem “como missão” posicionar a empresa “contribuindo para a valorização do Algarve como destino de eleição para investimentos imobiliários”.