“O que acontece quando a verdade deixa de ser um valor e passa a ser uma ferramenta de poder?” Esta é a inquietação que percorre o livro “O Colapso da Verdade”, de Germano Almeida, a propósito da reeleição de Donald Trump, que colocou os Estados Unidos numa deriva antidemocrática, deixando de ser símbolo de liberdade para se tornarem o espelho de um Ocidente em profunda crise.
A manipulação da informação, o enfraquecimento das instituições e a normalização do autoritarismo tomaram conta da Casa Branca, encontrando-se a redesenhar o cenário político mundial. Para o autor, “a ameaça paira sobre todos nós”.
“O Colapso da Verdade”, de Germano Almeida, traça um diagnóstico inquietante: a democracia não está a ser atacada desde fora, mas corroída por dentro e com o consentimento de quem devia defendê-la. Depois, lança uma pergunta desconfortável: teremos perdido a capacidade de reconhecer o perigo?
Germano Almeida condensou quase três décadas de análise política norte-americana e internacional, visitou os EUA e conversou com especialistas conceituadas, como Daniela Melo e Ana Rita Guerra, para nos trazer o livro “O Colapso da Verdade”. Nele, aborda as razões que levaram Trump de novo à Casa Branca, a entourage que o rodeia — como Elon Musk e Steve Bannon — e avalia as principais medidas da nova administração e o impacto que já estão a ter no mundo. Teremos nós, ocidentais, tomado a liberdade e a democracia por garantidas? E, por causa disso, estará o nosso modo de vida em risco?
“O Colapso da Verdade” tem 244 páginas e é editado pela “Ideias de ler”, tendo um PVP de 17,75€.