O Grupo Olivier fechou o ano 2021 com um crescimento de 39% na faturação bruta, registada nos 21 restaurantes de que dispõe em quatro países: Portugal, Brasil, França e Tailândia.
Os 22 milhões de euros de faturação bruta equiparam com o registo de 2019, o último ano sem os constrangimentos exercidos pela COVID-19 sobre a economia mundial e a atividade turística em particular.
Nas contas de 2021, e para lá dos 39% de crescimento da faturação global do grupo, merece nota de destaque a performance da operação portuguesa, que, por si só, significou uma melhoria de 54% relativamente a 2020.
A inversão da quebra de 45% que havia sido registada em 2020, face a 2019, acaba por ser mais expressiva dado que 2021 registou um total de 80 dias de lockdown imposto pelo Governo em função da pandemia.
“Segredo” do crescimento
A estratégia do grupo, de reabrir todos os seus restaurantes após cada lockdown, e de manter o fluxo de novas aberturas (ainda que a ritmo mais brando) ao longo dos últimos dois anos, conjugada com o sucesso atingido pelos seis novos restaurantes inaugurados, abriu portas ao melhor exercício dos 25 anos que Olivier da Costa conta de carreira.
Neste valor há que considerar o peso negativo da desvalorização da moeda brasileira de 2019 para 2021. Sem este efeito cambial do real, 2021 já teria valores acima dos de 2019, ano em que, relembre-se, não se verificaram quaisquer restrições pandémicas.
Aberturas em 2021
Ao longo de 2021, o restaurateur abriu o Yakuza Lisboa, o seu maior investimento de sempre, logo no primeiro dia de reabertura da economia, a 19 de abril; expandiu-se para a capital francesa com o Yakuza Paris a 9 de setembro; e lançou a 29 de novembro na capital portuguesa, o XXL, sucessor do icónico XL de Vasco Gallego.
O ano transato foi ainda aquele em que o Savage adicionou um espaço físico, no Mercado de Campo de Ourique, em Lisboa, às duas ghost kitchens em Lisboa. Antes, no primeiro ano de pandemia, Olivier da Costa imprimiu dinâmica ao grupo ao lançar o Yakuza Porto, Clássico Beach Bar e o Savage no Parque das Nações. A marca Yakuza by Olivier simboliza a estratégia de crescimento por via das parcerias com grandes grupos internacionais, designadamente com a Maison Albar (Porto e Paris), United Investments Portugal (Cascais e Albufeira) e Minor Hotels (Lisboa).
“Atingiremos já este ano os 25 restaurantes a nível global”, refere Olivier.
Com um plano de negócios que prevê a continuação da expansão europeia com aberturas numa capital (pelo menos) já este ano, o empresário português Olivier da Costa ressalva que “apesar das muitas solicitações de grupos hoteleiros, temos de ser seletivos para assegurar a manutenção da qualidade e exclusividade associada ao grupo, e assertivos nos conceitos que escolhemos para as cidades onde apontamos a nossa expansão. Temos muitas novidades para partilhar com os nossos clientes, e, a manterem-se as condições para a aceleração que temos prevista para este ano – condicionada por fatores externos, como a guerra iniciada na Europa, e os aumentos da inflação e da energia a que já vínhamos assistindo – atingiremos já este ano os 25 restaurantes a nível global”, explica o restaurateur, que irá aumentar a sua presença na capital tailandesa com um novo Guilty Bangkok e expandir para cidades como Roma e Nice.
“Os últimos dois anos foram muito desafiantes, mas não deixámos de cumprir a nossa ambição de crescer”, afirma Joel Pires, diretor comercial e de marketing do Grupo Olivier.
“Os últimos dois anos foram muito desafiantes, mas não deixámos de cumprir a nossa ambição de crescer, sendo um grande orgulho para toda a equipa a excelente performance de restaurantes como o Yakuza Lisboa, Clássico Beach Bar e o XXL. O sucesso que estamos a ter em Paris com o Yakuza, aberto em parceria com o grupo Maison Albar, deixa-nos seguros do caminho que temos trilhado ao longo dos 25 anos de carreira do fundador do grupo”, complementa Joel Pires, diretor comercial e de marketing do Grupo Olivier.