Começou a ser construído o Centro Empresarial de Espinho, que será o primeiro equipamento deste município a apresentar espaços prontos para ocupação imediata por firmas do setor industrial, marcas de serviços e profissionais liberais.
O projeto é do Grupo Tagar e representa um investimento de 28 milhões de euros, metade dos quais financiados com capitais próprio.
A primeira experiência do Grupo Tagar em espaços para ocupação imediata em formato chave-na-mão foi o Cento Empresarial da Feira, que desde 2017 funciona nas antigas instalações da gigante de calçado Rohde e atualmente acolhe cerca de 70 firmas, instaladas em pavilhões industriais ou em escritórios mais vocacionais para serviços, empresários individuais e outros profissionais.
Para Hugo Pinto, diretor de investimentos do Grupo Tagar, faltava agora criar uma infraestrutura idêntica em Espinho, cujo tecido empresarial vem ocupando sobretudo imóveis de tipologia tradicional e “já há alguns anos reclama alternativas mais sofisticadas, com maiores preocupações energéticas e ambientais, e serviços partilhados para otimização de recursos”.
O novo polo empresarial funcionará como um estímulo para a atividade das empresas e profissionais que se associarem ao projeto, “dada a dinâmica que todo o complexo vai ter e a rede de contactos e parcerias que facilitará”, garante Hugo Pinto.
Localizado na freguesia de Paramos, na fronteira com o concelho de Ovar, o novo centro empresarial será construído em betão pré-fabricado e estará implantado num terreno de 58.000 metros quadrados, reservando 23.000 metros quadrados para construções cobertas, dos quais 11.000 se encontram já em fase de contratualização.
A infraestrutura vai dispor de valências comuns como salas de reuniões e cafetaria e incluirá estacionamento próprio com capacidade para 500 viaturas (dos quais mais de 100 para uso exclusivo de funcionários das empresas aí instaladas) e pontos de carregamento para veículos elétricos.
O arquiteto explica que isso visa assegurar “aparcamento sempre disponível mesmo nas mudanças de turno”, em específico naqueles momentos em que, estando alguns funcionários ainda a trabalhar, os que chegam para os substituir poderiam não encontrar lugares vagos a tempo de iniciar funções no horário exato.
Hugo Pinto admite que, para grande parte da população, esses podem parecer detalhes menores, mas garante que, para um empresário e empregador, o que está em causa são “mais-valias que representam ganhos consideráveis de eficiência e competitividade, sobretudo quando multiplicados por vários funcionários e por dias sucessivos”.
O Grupo Tagar compreende um conjunto de empresas especializado em construção civil, energias renováveis e equipamento industrial de grande porte como gruas e plataformas elevatórias. este grupo está presente em mais de 10 países entre Europa, África e América Latina.