Os espanhóis já começaram a votar para eleger 350 deputados e 208 senadores. No total são chamados a votar 37.469.142 eleitores nestas eleições que foram antecipadas pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, depois da derrota nas municipais e regionais de 28 de maio. Estas são as XVI eleições gerais em Espanha que estavam previstas para dezembro, no final da legislatura.
A lei espanhola proíbe a publicação de sondagens nos cinco dias anteriores às eleições. No entanto, as últimas sondagens conhecidas dão a vitória da direita e a derrota do atual primeiro-ministro, o socialista Pedro Sánchez. As sondagens davam a vitória ao PP, mas sem maioria absoluta, colocavam o PSOE como segundo partido mais votado, mas dividiam-se em relação ao terceiro lugar, que pode ficar com o VOX ou com o Somar.
Apenas quatro partidos apresentaram listas de âmbito nacional com o objetivo de chegar ao Governo: Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Partido Popular (PP, direita), Somar (extrema-esquerda) e VOX (extrema-direita).
O atual governo é uma coligação do PSOE com a plataforma de extrema-esquerda Unidas Podemos, constituída por partidos que agora se juntaram a uma nova marca, o Somar, que integra 15 formações e é considerada a maior aliança de esquerda que já houve em terras espanholas.
Neste escrutínio, que acontece pela primeira vez numa época de férias de verão e com altas temperaturas, houve um recorde de pedidos de eleitores para votarem por correio. Ao todo, mais de 2,47 milhões de pessoas votaram por correspondência nas eleições legislativas. Este recorde fez com que, no fim de semana passado, perto de sete mil carteiros estiveram a distribuir documentação de voto e milhares de estações de correio estiveram abertas por todo o país.
Com Lusa