A primeira parte da final do Mundial 2023 teve direito a duas bolas no poste, mas apenas uma das seleções acertou nas redes da baliza. Olga Carmona colocou a Espanha em vantagem ao minuto 29. Se os primeiros minutos do jogo mostraram o equilíbrio que há entre estas duas seleções, depois do golo ficaram evidentes as dificuldades do lado inglês. No último minuto da primeira parte, foi a Espanha que esteve perto de voltar a marcar.
Na segunda parte a Inglaterra conseguiu recuperar alguma posse de bola, que é a grande arma do jogo espanhol, mas não foi suficiente para chegar ao empate. Mary Earps, por seu lado, fez o melhor que conseguiu. A guarda-redes inglesa conseguiu defender um penalti na segunda parte que poderia ter colocado a Espanha com uma vantagem de dois golos.
Vence a seleção que entrou neste torneio em conflito. Esta é uma equipa renovada depois de algumas jogadoras terem recusado marcar presença no Mundial devido a conflitos com o treinador. E vence também Alexia Putellas, a melhor jogadora do mundo que fez tudo para jogar este torneio depois de uma lesão que a afastou do Europeu e da maior parte da época passada.
Do outro lado, as Inglesas perdem a final do Campeonato do Mundo depois de, no ano passado, conquistarem o Europeu. Esta foi a segunda final de um Mundial consecutiva que Sarina Wiegman perdeu. A treinadora estava no comando técnico dos Países Baixos em 2019, quando os Estados Unidos venceram a final. A luso-inglesa Lucy Bronze tornou-se a britânica que mais vezes foi titular em Campeonatos do Mundo, mas não conseguiu fazer o suficiente para vencer o troféu.
Esta é a primeira vez que a Espanha vence esta competição. 2023 marca também o ano em que um novo país chega ao lugar mais alto do pódio.
Após o jogo, Salma Paralluelo foi reconhecida como a melhor jogadora jovem do Mundial 2023, Mary Earps levou a Luva de Ouro, que premeia a melhor guarda-redes do torneio, e Aitana Bonmatí venceu o título de melhor jogadora da competição.