A multinacional sueca Ericsson está no mercado português há 70 anos, ao longo dos quais assume que contribuiu para a transformação de Portugal num país competitivo e atrativo para o investimento externo, sobretudo no setor das TI. O atual CEO da Ericsson Portugal, Juan Olivera, garante que a marca está cá para ficar e ajudar na revolução que a tecnologia 5G irá trazer.
Corria o ano de 1911 e Portugal instituía o escudo como moeda oficial substituindo o real numa altura em que decorreram também as primeiras eleições legislativas pós-proclamação da República. Nesse mesmo ano, a tecnológica Ericsson colocava o mercado português no seu radar, mas ainda só com uma representação. A entrada oficial no País ocorre já estava terminada a II Guerra Mundial, a 16 de junho de 1953. Na edição de agosto/setembro que está nas bancas, a Forbes Portugal conversou com o atual CEO da Ericsson Portugal, Juan Olivera, onde se percorreu os principais marcos desta presença de 70 anos no mercado português.
Questionado sobre como vislumbra o futuro, o gestor é perentório: “Estes são só os primeiros 70 anos da Ericsson em Portugal”. Garante que: “A Ericsson tem uma visão estratégica a longo prazo, independentemente das circunstâncias. E não são muitas as empresas que podem dizer o mesmo. Juntamente com os nossos clientes, parceiros e colaboradores, estamos a estabelecer as bases para os próximos anos”.
O gestor assume que a marca estará “na linha da frente das inovações tecnológicas. A nossa reputação responde por nós, estamos aptos a responder aos desafios do nosso tempo, também em Portugal. A evolução da sociedade portuguesa verificada nas últimas três décadas, que fez mesmo do País um caso de estudo na capacidade de adotar o 3G e o 4G, por exemplo, demonstra estarmos perante uma sociedade que bebe as grandes tendências e que as utiliza para a sua evolução enquanto comunidade. Em suma, a Ericsson continuará em Portugal, como parceiro estratégico de alto nível.
Leia a entrevista na íntegra na Forbes Portugal agosto/setembro que já está nas bancas.