O antigo presidente Donald Trump foi escoltado para fora do palco pelos Serviços Secretos durante um incidente num comício na Pensilvânia, no sábado, que o deixou ensanguentado – e um participante no comício e o alegado atirador morreram – embora a campanha de Trump tenha dito que o antigo presidente está bem.
O comício em Butler, na Pensilvânia, foi interrompido por tiros que obrigaram Trump e os membros da multidão a baixarem-se, enquanto o antigo presidente era cercado e retirado do palco por vários agentes dos Serviços Secretos.
Trump levantou o punho no ar várias vezes enquanto era escoltado para fora do palco antes de ser levado para um veículo.
O porta-voz dos Serviços Secretos, Anthony Guglielmi, tweetou que Trump está a salvo após o incidente e que está a decorrer uma investigação, acrescentando numa declaração posterior que um espetador foi morto e dois ficaram gravemente feridos.
A campanha de Trump disse que o antigo presidente está bem e “está a ser examinado num centro médico local”.
Trump disse num post no Truth Social que uma bala perfurou a parte superior da sua orelha direita e referiu que sabia que algo estava errado quando “ouviu um zumbido, tiros e sentiu imediatamente a bala a rasgar a pele”.
Um repórter do Washington Post publicou no X – e a Associate Press confirmou – que o procurador distrital local diz que “Trump foi atingido de raspão por tiros, mas está bem”, mas que “um membro da audiência foi morto e o atirador morreu” e outra pessoa continua em estado grave.
O atirador foi localizado no exterior do comício e morto pelos Serviços Secretos, segundo a AP, que referiu que uma espingarda do tipo AR foi recuperada no local do tiroteio pelas forças da ordem.
Um médico do serviço de urgência que assistia ao comício disse a um repórter da CBS News que tentou salvar uma pessoa da multidão que foi baleada na cabeça durante o incidente.
O presidente Joe Biden foi informado sobre o incidente e disse numa declaração que está “grato” por saber que Trump está a salvo, acrescentando: “Não há lugar para este tipo de violência na América”.
O Senador J.D. Vance, considerado um possível companheiro de candidatura de Trump, pareceu atribuir a culpa do tiroteio à campanha de Biden, tweetando que a “premissa central da campanha de Biden é que o presidente Donald Trump é um fascista autoritário que deve ser travado a todo o custo. Essa retórica levou diretamente à tentativa de assassinato do presidente Trump”.
(Com Forbes Internacional/Antonio Pequeño IV)