O problema da falta de habitação, e do elevado custo da mesma, está na ordem do dia. Lisboa é a cidade com a habitação mais cara no sul da Europa e as medidas para travar a subida de preços são urgentes. Para agravar, algumas das maiores cidades portuguesas têm visto a oferta de imóveis para arrendamento diminuir drasticamente. Segundo a análise do Idealista, marketplace imobiliário, a oferta total de habitação para arrendamento em Portugal caiu cerca de 30% no primeiro trimestre de 2023, face ao stock existente no período homólogo do ano passado. Foram 13 as capitais de distrito que recuaram neste tipo de oferta habitacional, sendo que a cidade de Lisboa perdeu, no período em análise 43% da sua oferta de casas para arrendar. Segue-se Aveiro, que perdeu 42% da sua oferta, seguida do Porto, com menos 39%, e Castelo Branco com menos 37%, tal como Braga.
Contrariamente à tendência geral, no distrito de Portalegre, o stock de casas disponíveis para arrendar cresceu 51%, seguido da Guarda, com 28%.
Por outro lado, Vila Real foi a cidade que mais cresceu, com 50% de incremento na oferta. Bragança também registou um crescimento considerável, atingindo os 33%. Portalegre e Santarém registaram um aumento de 17% e a Guarda ficou-se pelos 7% de crescimento.
O Idealista fez ainda uma análise consolidada por distrito, sendo que praticamente todos perderam oferta para arredamento. O distrito de Lisboa reduziu, no seu conjunto, 38%, tal como Castelo Branco, o Porto perdeu 36%, Braga 29% e Aveiro 27%. Os distritos onde a oferta menos desceu foram Setúbal, Madeira, Bragança e Leiria. Contrariamente à tendência geral, no distrito de Portalegre, o stock de casas disponíveis para arrendar cresceu 51%, seguido da Guarda, com 28%, Vila Real com 12%, Santarém com 4% e, por último, Viana do Castelo com um incremento de 1%. Veja a seguir a tabela dos distritos:
