O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla, negou que tenha discutido um potencial cargo de conselheiro na Casa Branca com o antigo Presidente Donald Trump, na sequência de um novo relatório que nomeia Musk como o mais recente executivo rico da lista de potenciais nomeados por Trump se este ganhar o seu segundo mandato.
Musk negou os relatos de que ele e Trump tenham discutido a sua nomeação para um cargo de consultor que poderia centrar-se na segurança das fronteiras ou na economia, escrevendo no X que “não houve qualquer discussão sobre um papel para mim numa potencial presidência de Trump”.
O Wall Street Journal noticiou que as discussões tiveram lugar durante uma reunião em março na casa do bilionário Nelson Peltz em Palm Beach, citando fontes anónimas.
As aparentes propostas a Musk, que mudou politicamente para a direita nos últimos anos e criticou repetidamente o Presidente Joe Biden, visando frequentemente a sua idade e as suas políticas de imigração, surgem numa altura em que Trump e Musk reforçaram a sua relação, com telefonemas frequentes e Musk e Peltz a organizarem reuniões com os seus amigos ricos e aliados políticos para discutirem como podem derrotar Biden, segundo o Journal.
Trump está de olho em outros executivos ricos para o cargo de secretário do Tesouro, incluindo o bilionário John Paulson e o investidor Scott Bessent, que foi co-anfitrião de uma angariação de fundos para Trump em abril, noticiaram o Journal e a Bloomberg, citando fontes familiarizadas com as ideias de Trump.
Os conselheiros de Trump têm sugerido outros nomes para secretário do Tesouro, como o fundador do Susquehanna International Group, Jeff Yass, o antigo conselheiro comercial de Trump, Robert Lighthizer, e o antigo presidente da Comissão de Títulos e Câmbio de Trump, Jay Clayton, de acordo com vários relatórios.
O CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, também foi mencionado para secretário do Tesouro, informou o Wall Street Journal, mas não é claro se a política de Dimon se alinha com a de Trump, uma vez que ele se descreveu no passado como “quase” um democrata e por vezes criticou Trump, embora tenha dito no início deste ano que Trump estava “meio certo” sobre algumas questões.
(Com Forbes Internacional/Sara Dorn)