Efacec conclui obra de 50M€ na Dinamarca e participa em mais projetos de metros no norte da Europa

A Efacec concluiu o Metro Ligeiro de Odense, na Dinamarca, que foi “o mais complexo e abrangente, ao nível de aplicação de valências, realizado a nível internacional na área da mobilidade pela Efacec”, segundo refere a empresa que acrescenta que este é "o maior projeto de engenharia portuguesa na área da mobilidade sustentável na Dinamarca".…
ebenhack/AP
Depois de ter concluído por 50M€ a construção do Metro Ligeiro de Odense, na Dinamarca, a Efacec mantém o mercado do norte da Europa no radar para desenvolver mais projetos.
Negócios

A Efacec concluiu o Metro Ligeiro de Odense, na Dinamarca, que foi “o mais complexo e abrangente, ao nível de aplicação de valências, realizado a nível internacional na área da mobilidade pela Efacec”, segundo refere a empresa que acrescenta que este é “o maior projeto de engenharia portuguesa na área da mobilidade sustentável na Dinamarca”.

O contrato foi iniciado em junho de 2017 e ascendeu a 50M€, refletindo a dimensão e a integração de soluções prestadas pela empresa.

O consórcio do qual a Efacec faz parte integrou ainda as construtoras COMSA (espanhola) e MUNCK (dinamarquesa).

A Efacec foi responsável por desenvolver e instalar a componente eletromecânica do projeto, tendo a sua tecnologia sido integrada em todos os sistemas de energia, telecomunicações, sinalização e centros de comando.

O Metro Ligeiro de Odense foi inaugurado este sábado, dia 28 de maio, cinco anos depois do projeto ter sido adjudicado ao consórcio da Efacec.

O metro integra 14,5 km de linha, 26 estações de superfície, um centro de comando, 16 veículos e 56 cruzamentos.

O projeto utiliza energia proveniente de rede elétrica, com origem em fontes eólica e hidroelétrica.

Estima-se que diariamente serão transportados 35.000 passageiros neste metropolitano. O projeto tem soluções integradas nos campos da energia, mobilidade e ambiente, com a conetividade digital presente, áreas core da Efacec.

Para Ângelo Ramalho, Chairman e CEO da Efacec, “a inauguração do Metro Ligeiro de Odense, é mais uma evidência da competitividade tecnológica da Efacec e da capacidade de execução das nossas equipas, nos mais diversos ambientes”.

Acrescenta Ângelo Ramalho que o Metro Ligeiro de Odense “é um projeto emblemático na área da mobilidade e é um showroom vivo das diversas competências tecnológicas necessárias à execução de um projeto desta natureza. Todas desenvolvidas e entregues pela Efacec”.

A Efacec está atenta à potencial expansão do projeto do metro ligeiro de Odense, que poderá ser decidido dentro de dois anos.

Atualmente, a Efacec está a participar na construção da Fase 4 do Metro de Bergen, o Bergen Light Rail (Noruega), da Linha Sydavnen do Metro de Copenhaga (Dinamarca) e da extensão da Linha Amarela e nova Linha Circular do Metro do Porto (Portugal).

Bergen Light Rail

Depois de rer estado envolvida nas fases 2 e 3 do projeto, a Efacec dá também o seu contributo para o desenvolvimento do metro ligeiro de Bergen, cuja fase 4 levará à expansão do metro em mais 10 quilómetros. Trata-se de um contrato que contempla o design completo de todos os sistemas de sinalização e telecomunicações, incluindo comunicações de voz e dados, sistema de rádio, informação pública, videovigilância e deteção de intrusão, localização de veículos, gestão de tráfego e sistema de prioridade e expansão do Centro de Controlo existente, baseado no produto EfaRail.

No caso do Metrode Copenhaga, trata-se de um projeto de 24 milhões de euros, com a Eface a integrat um consórcio com uma empresa austríaca.

Em declarações à agência Lusa, o diretor da Unidade de Transportes da Efacec, Pedro Pinto, refere que a empresa admite concorrer a novas linhas do metro ligeiro de Dublin, na Irlanda, onde a Efacec participou na construção da primeira linha, em 2004.

Suécia e Finlândia são outros dois mercados em relação aos quais a Efacec está atenta para a construção de metros de superfície.

A Unidade de Transportes da Efacec teve uma contribuição de 37 milhões de euros para a faturação global de 216 milhões do grupo em 2020. De acordo com Pedro Pinto, esta unidade poderá via a ganhar um novo fôlego com a venda da empresa ao grupo de engenharia e construção DST.

Mais Artigos