EDP quer recomprar mil milhões de euros de dívida e lançar obrigações

A EDP quer recomprar 1.000 milhões de euros de dívida subordinada com vencimento em 2083, convidando os investidores detentores destes instrumentos a fazerem ofertas de venda, segundo um comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Paralelamente, a energética está a preparar uma nova emissão de obrigações, cujas receitas serão destinadas “aos…
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A EDP anunciou hoje em comunicado enviado à CMVM que quer recomprar mil milhões de euros de dívida subordinada com vencimento em 2083, convidando os investidores detentores destes instrumentos a fazerem ofertas de venda.
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A EDP quer recomprar 1.000 milhões de euros de dívida subordinada com vencimento em 2083, convidando os investidores detentores destes instrumentos a fazerem ofertas de venda, segundo um comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Paralelamente, a energética está a preparar uma nova emissão de obrigações, cujas receitas serão destinadas “aos ativos ‘Green’ elegíveis do Grupo EDP”.

Segundo avança, esta nova série de obrigações – as “New EU Green Notes” ou “New Notes” – “não são garantidas (‘unsecured’), sendo sénior relativamente às ações ordinárias da EDP e a outros instrumentos subordinados e subordinadas às suas obrigações de dívida sénior”. De acordo com a agência de notícias financeiras Bloomberg, as novas obrigações serão emitidas com um prazo de 30 anos e uma taxa de juro próxima dos 4,875%, não podendo o reembolso ser feito antes dos primeiros sete anos do prazo (‘non callable’).

No comunicado hoje divulgado, a energética refere que o objetivo da oferta de recompra de dívida e a emissão das “New Notes” é “gerir proativamente os instrumentos híbridos da EDP, mantendo estável o montante de instrumentos híbridos da EDP que beneficiam de classificação ‘intermediate equity content’ atribuída pelas agências de notação de risco”. A EDP ressalva ainda que a aquisição dos títulos de dívida “está sujeita, entre outros fatores, ao sucesso da colocação das ‘New Notes’”.

(Lusa) 

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