Doze portugueses assumem funções para novo mandato no Comité Económico e Social Europeu

Doze portugueses tomaram posse para um novo mandato no Comité Económico e Social Europeu, que conta com 329 representantes de empregadores, trabalhadores e da sociedade civil da União Europeia, e cujo mandato termina em 2030. Entre os membros do Comité Económico e Social Europeu, contam-se 12 representantes portugueses, que tomaram posse para um mandato de…
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Doze portugueses tomaram posse para um novo mandato no Comité Económico e Social Europeu, que conta com 329 representantes de empregadores, trabalhadores e da sociedade civil da União Europeia, e cujo mandato termina em 2030.
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Doze portugueses tomaram posse para um novo mandato no Comité Económico e Social Europeu, que conta com 329 representantes de empregadores, trabalhadores e da sociedade civil da União Europeia, e cujo mandato termina em 2030.

Entre os membros do Comité Económico e Social Europeu, contam-se 12 representantes portugueses, que tomaram posse para um mandato de cinco anos, numa cerimónia que decorreu no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Do lado dos empregadores (grupo 1), entre os representantes portugueses estão Luís Mira (Confederação dos Agricultores de Portugal), Gonçalo Lobo Xavier (Confederação Empresarial de Portugal), Paulo Barros Vale (Confederação do Turismo de Portugal) e Vasco de Mello (Confederação do Comércio e Serviços de Portugal).

Como representantes dos trabalhadores (grupo 2) consta Carlos Silva e José Cordeiro (ambos pela União Geral de Trabalhadores) e Carlos Trindade e Hélder Pires (ambos pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional).

Já como representantes de organizações da sociedade civil (grupo 3) consta Francisco Silva (Confederação Portuguesa de Economia Social, Nuno Serra (Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal), Orlando Silva (Associação Nacional dos Profissionais Liberais) e Inês Cardoso (Liga para a Proteção da Natureza).

Nesta cerimónia, o irlandês Séamus Boland foi ainda eleito o novo presidente do Comité Económico e Social Europeu, sucedendo a Oliver Röpke no cargo, para um mandato que termina em 2028.

Num breve discurso emocionado após a eleição, Boland, que é membro deste órgão há mais de 10 anos e era desde outubro de 2020 o presidente do grupo das organizações da sociedade civil, defendeu a necessidade de “construir uma nova Europa”.

A “sociedade civil deve estar no centro da Europa” caso contrário “alguém ocupará esse lugar e não queremos que isso aconteça”, disse ainda.

Já como novas vice-presidentes foram eleitas a checa Alena Mastantuono para o orçamento e a croata Marija Hanževački, responsável pela comunicação.

Criado em 1957, o Comité Económico e Social Europeu é um órgão consultivo composto por 329 representantes de organizações de empregadores, de trabalhadores e da sociedade civil dos 27 Estados-membros do bloco comunitário.

Este Comité emite pareceres sobre diversas temáticas dirigidos à Comissão Europeia, Conselho e ao Parlamento Europeu.

Os membros do Comité Económico e Social Europeu são designados pelos governos nacionais e nomeados pelo Conselho da UE por períodos renováveis de cinco anos, sendo que a cada dois anos e meio o comité elege “uma mesa composta por um presidente e dois vice-presidentes, escolhidos por rotação entre os três grupos”, segundo conta seu no ‘site’.

Lusa

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