A Dower marcou o seu aniversário com uma sessão no Porto que juntou mais de 250 pessoas, entre clientes, parceiros e equipas, num momento em que a sociedade apresentou a evolução do projeto e reforçou o seu ecossistema empresarial. No encontro foi anunciada a criação da Dower Business, uma nova unidade especializada em consultoria financeira, contabilidade e incentivos fiscais e financeiros que amplia a oferta integrada da sociedade e aprofunda o seu posicionamento como uma one-stop shop para empresas e investidores.
A nova unidade pretende consolidar a resposta global da Dower, integrando conhecimento jurídico, fiscal e corporativo. No evento, a sociedade sublinhou que esta expansão procura acompanhar empresas em todas as etapas do seu desenvolvimento, combinando assessoria técnica com uma visão prática e orientada para decisões.
A Dower encontra-se instalada no ICON Douro, no Porto, um edifício que procura refletir a filosofia da marca: espaços abertos, colaborativos e inspirados na cultura portuguesa contemporânea. A sociedade afirma que o ambiente traduz o equilíbrio entre design, arte, funcionalidade e rigor técnico, elementos que considera centrais para a sua identidade.
Durante a sessão, foram recordadas outras iniciativas transversais do projeto, como a Dower Culture, o DowerCast e diferentes ligações à academia, que procuram reforçar a aposta da sociedade na inovação, na sustentabilidade e no impacto social. A equipa destacou também o papel dos clientes e parceiros, referindo que são eles quem impulsiona a exigência e o crescimento do ecossistema.
O encontro contou com uma intervenção de Pedro Passos Coelho, antigo primeiro-ministro, que abordou os desafios económicos e políticos da Europa num contexto global mais competitivo. Passos Coelho defendeu que é necessário “encarar o pior cenário com realismo e agir sobre os nós estruturais que travam o crescimento”, considerando que “a Europa habituou-se a um certo conforto institucional e orçamental”.

Sobre Portugal, o antigo chefe de Governo sublinhou a importância de reformas microeconómicas e de uma visão de longo prazo, mencionando a simplificação dos processos de licenciamento e o apoio às empresas como prioridades. Alertou ainda para o peso da dívida pública e para a sustentabilidade das finanças sociais, afirmando que “as próximas gerações não podem herdar um modelo insustentável — sem disciplina orçamental e sem crescimento, o risco de nova crise de financiamento soberano será real”.
A intervenção terminou com uma nota positiva sobre o potencial do tecido empresarial português, defendendo que o país dispõe do talento necessário para criar valor, desde que “o Estado e a regulação deixem as forças produtivas fazerem o seu trabalho”.





