Um bom líder nasce ou faz-se? Liderar é algo de inato ou é possível aprender? Foi este o mote que Nilza Rodrigues, diretora da Forbes Portugal, lançou para uma conversa com Miguel Pina e Cunha, Professor Catedrático Gestao e Organizacoes da NOVA SBE, Catarina Horta, Diretora de Capital Humano do Novo Banco e Álvaro Fernandez, Managing Director Page Group Portugal.
“Algumas das qualidades podem ser inatas, pessoas que tem por natureza, mas há muitas que podem desenvolver-se se trabalhar e que trabalhando consegue chegar a ser um bom líder” afirma Àlvaro Fernande que explica que se há qualidade inatas que podem ajudar uma pessoa a tornar-se um bom líder, o essencial é trabalhar para isso. Para o Managing Director da Page Group Portugal, a primeira característica importante de um líder é saber comunicar e a segunda saber ouvir. Esta duas características são essenciais para conseguir compreender a sua equipa e para ajudá-la a desenvolver-se.
Para Catarina Horta um dos principais desafios de liderar, mais do que a questão do sexo, é a idade. Tendo chegado a uma posição de liderança muito cedo, admite que chegou a mentir sobre a idade: “dizia que tinha trinta ano e não tinha”. A Diretora de Capital Humano do Novo Banco, abordou ainda as tensões que as políticas de promoção da inclusão têm criado e frisou que é importante dar mais relevo ao mérito.
Dar preferência ao mérito, segundo Miguel Pina e Cunha, é o meio ideal para promover a paridade entre homens e mulheres, porque a competência é independente dos sexos. Ressalva, contudo, que é preciso ter em atenção que não vivemos num mundo ideal, e que por isso algumas das medidas de discriminação positiva são justificadas. E sublinha também, que o a discriminação com base na idade continua a ser uma realidade com grande peso, dando como exemplo a reforma compulsiva a partir de certa idade.
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