A Deloitte escolheu Portugal para criar dois novos centros tecnológicos e de transformação digital mundiais que, nos próximos quatro anos, vão resultar na criação de 1.500 a dois mil postos de trabalho.
Os dois novos centros globais da Deloitte – o Global Technology Solutions Centre of Excellence e o Global Telecom Networks Centre of Excellence – representam uma aposta da multinacional em Portugal, sendo que o País foi escolhido entre um grupo vasto de diferentes geografias. Uma opção que reforça a importância da prática portuguesa da consultora na sua rede internacional.
São dois centros com atuação a nível mundial em diferentes áreas tecnológicas, em que os postos de trabalho criados se destinam ao desempenho de tarefas altamente qualificadas e diferenciadas, isto porque os serviços a prestar a partir destes dois centros globais serão de alto valor acrescentado e com forte componente de inovação.
Para o presidente executivo e managing partner da Deloitte em Portugal, António Lagartixo, “a captação destas operações para o nosso país representa uma oportunidade de desenvolvimento da oferta de serviços altamente diferenciados da Deloitte a partir de Portugal, contribuindo naturalmente também para o crescimento económico do nosso país”. António Lagartixo salienta que estes centros de excelência estarão, sobretudo, vocacionados para prestação de serviços a nível mundial, com particular foco nos mercados europeus e norte-americano. E destaca ainda o facto de estes centros “funcionarem de maneira integrada com outros centros da rede global da Deloitte, o que proporcionará acesso permanente a conhecimento de ponta e à tecnologia mais avançada”.
Com a implementação destes dois centros de excelência, a Deloitte reforça o estatuto de um dos principais empregadores na área de serviços profissionais de Portugal, prevendo ultrapassar os seis mil colaboradores, ao longo de quatro anos, distribuídos pelos escritórios de norte a sul do país.
O perfil das pessoas a contratar é altamente qualificado, sendo que o objetivo é recrutar profissionais com competências diferenciadas nas áreas de tecnologias de informação e de telecomunicações. Será também necessário contratar profissionais de outras áreas de conhecimento que possam ajustar-se às necessidades específicas dos dois centros tecnológicos.
O Primeiro-ministro, António Costa, marcou presença no evento e destacou: “Nos últimos seis anos conseguimos duplicar, em Portugal, os centros de excelência nas mais diversas áreas que se foram fixando no nosso país. Hoje são cerca de 67 mil pessoas que desempenham funções no conjunto destes centros”.