Membro de três governos nos últimos 20 anos, Fernando Teixeira dos Santos assumiu há algumas semanas a presidência executiva do banco BIC. Na sua primeira entrevista, destaca o valor dos funcionários que encontrou, prefere apostar na reformulação dos balcões do que no seu encerramento, antevê o sucesso num nicho para este banco detido maioritariamente por Isabel dos Santos e Fernando Teles, crê no crescimento por via orgânica e desvaloriza a pátria do capital – exige apenas que a origem deste seja legítima.
Mas nesta entrevista à FORBES não se falou apenas do BIC. A conversa rumou, necessariamente, à posição que o professor de Economia tem sobre a banca, ramo em que se estreia profissionalmente. Embora já a tenha olhado de perto enquanto ministro das Finanças que “chamou” a troika para o resgate de 2011. E, antes, enquanto presidente do regulador do mercado accionista português e, mais atrás ainda, como secretário de Estado por altura do grande passo da Economia portuguesa nas últimas décadas, a adesão ao euro.
Perguntámos a Teixeira dos Santos porque entra na aventura da banca neste momento de crise para o sector a nível europeu. Descarta a aventura, diz que “é sem dúvida um desafio”. Assegura já ter enfrentado vários na vida e que este é mais um a que não pode virar a cara.
Uma entrevista a ler na edição de Setembro.