Pensado como um laboratório especulativo, SIRI explora vários binómios – material e imaterial; estabilidade e rapidez; físico e psicológico; desafio e receio; humano e tecnológico – numa abordagem coreográfica entre o que existe e o que nos assombra, de 23 a 24 de julho, no Centro Cultural de Belém.
O palco surge como um campo arqueológico que guarda diferentes técnicas, usos e modos de expressão dos corpos, dos objetos e dos movimentos entre eles produzidos. Nele, a coreografia apresenta-se como uma investigação sobre a memória, ao mesmo tempo arqueológica e viva – do corpo humano e das suas representações através da tecnologia.
SIRI prolonga a colaboração entre o coreógrafo Marco da Silva Ferreira e o realizador Jorge Jácome, depois da coassinatura do espetáculo ÍRIS, defendida como um olhar sobre a temporalidade, a partir da imagem, da construção visual e do discurso sobre a memória.
Ficha artística
Direção artística Jorge Jácome, Marco da Silva Ferreira Intérpretes Alina Folini, Éric Santos, Marco da Silva Ferreira, Mélanie Ferreira Desenho de luz Rui Monteiro
Robótica Teresa Antunes
Música original Rui Lima, Sérgio Martins
Figurinos Ricardo Andrez Produção executiva Joana Costa Santos
Assistente de produção Mafalda Bastos
Difusão Art Happens Coprodução Pensamento Avulso Associação Artes Performativas, Centro Cultural de Belém, Teatro Municipal do Porto, Centre Chorégraphique National de Caen em Normandie, POLE-SUD – Centre de Développement Chorégraphique National de Strasbourg, Théâtre de la Ville Paris
Residência de coprodução O Espaço do Tempo Residência artísticas Centre Chorégraphique National de Caen em Normandie, Alkantara, Teatro Municipal do Porto
Apoio Direção-Geral das Artes, Fondation d’entreprise Hermès no âmbito de New Settings Program