Quando um quadro nacional de uma empresa de telecomunicações dos Países Baixos se deparou com viagens de trabalho a Angola que lhe levavam parte do seu rendimento, colocou a imaginação a trabalhar para descortinar onde poderia obter capital para, pelo menos, equilibrar as contas pessoais. Helivelton Francisco decidiu abrir uma rulote para venda de comida rápida, a famosa fast-food, mas depressa sentiu necessidade de erguer um negócio com maior dignidade.
Do desejo nasceu a Dooh Ponto, no arranque para um estabelecimento que depressa cresceu para rede nacional. A dinâmica acentuada levou-a a expandir-se até à África do Sul, um passo que poderia ter sido maior que a perna, não fosse a capacidade de reinvenção de Helivelton. Observada a sociedade e a economia nacionais, o empresário que tinha começado com um milhão de kwanzas e já estava a afirmar-se como rei da fast-food angolana, desenhou então um modelo de franchising que lhe trouxe de volta a solidez financeira. O passo de mágica surgiu com a entrada de novos investidores, vindos das Arábias. Agora, Helivelton não faz por menos: quer ser a referência das fast-food no continente.