Cristina Casalinho é a nova Diretora Executiva de Sustentabilidade do BPI. Após 10 anos na Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública (IGCP), Cristina Casalinho regressa ao banco onde foi, até 2012, responsável pelo Departamento de Estudos Económicos e Financeiros.
A partir de 1 de novembro, Cristina Casalinho vai liderar uma das áreas estratégicas prioritárias do BPI, que aprovou este ano o seu Plano Diretor de Sustentabilidade 2022-2024 com o objetivo de “apoiar a transição sustentável de empresas e particulares, e de liderar em impacto social positivo e nas melhores práticas de governação”.
“Os bancos, pela centralidade no funcionamento das economias, desempenham um papel preponderante na promoção e adoção da sustentabilidade, pelos compromissos em termos e transparência no reporte de atividades, mas também no que respeita à oferta de produtos e soluções, ou em termos de decisões de investimento e financiamento”, realça Cristina Casalinho que entende que o BPI se encontra “bem posicionado para constituir-se como uma referência em banca responsável, um propósito alinhado com o posicionamento do Grupo CaixaBank”.
Mais de 4 mil milhões de euros
Entre as metas definidas para 2024, o BPI propõe-se alcançar mais 4 mil milhões de euros em volume de negócios sustentável. Deste montante, o Banco pretende mobilizar 2 mil milhões de euros em financiamento sustentável para empresas e particulares e gerar um volume de negócios de 2 mil milhões de euros em fundos e seguros, desenhados de acordo com critérios de sustentabilidade.
No âmbito do compromisso social, o BPI prevê o apoio a mais de 200 mil pessoas e 120 milhões de euros de investimento BPI | Fundação “la Caixa” para o triénio 2022-2024.
Percurso de Cristina Casalinho
Licenciada em Economia, pela Faculdade de Economia e Ciências Empresariais da Universidade Católica Portuguesa, Cristina Casalinho possui também um mestrado em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade Nova de Lisboa.
Até 2012, Cristina Casalinho foi Economista-chefe do Banco BPI. Nesse ano, aceitou o desafio de integrar, como vogal, a Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública (IGCP). Em 2014 assumiu a sua presidência, tendo sido responsável por uma carteira de 275 mil milhões de euros.
Cristina Casalinho integra o Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, como administradora não-executiva, desde julho de 2022.