“Crime contra a televisão”: As críticas a “All’s Fair”, o novo drama jurídico de Kim Kardashian

Kim Kardashian está a receber críticas severas pelo seu papel principal na nova série de Ryan Murphy, “All's Fair”, na qual a influenciadora bilionária interpreta a proprietária de um escritório de advocacia especializado em divórcios. Os críticos consideram a sua atuação sem expressividade, e um deles chegou a dizer que a série pode ser “a…
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Kardashian protagoniza e é produtora executiva de "All’s Fair", a mais recente série televisiva criada por Ryan Murphy, na qual interpreta a proprietária de um escritório de advocacia especializado em divórcios composto exclusivamente por mulheres.
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Kim Kardashian está a receber críticas severas pelo seu papel principal na nova série de Ryan Murphy, “All’s Fair”, na qual a influenciadora bilionária interpreta a proprietária de um escritório de advocacia especializado em divórcios. Os críticos consideram a sua atuação sem expressividade, e um deles chegou a dizer que a série pode ser “a pior série de televisão de todos os tempos”.

Os três primeiros episódios de “All’s Fair” foram lançados no serviço de streaming Hulu na passada terça-feira, com Kardashian a liderar um elenco que inclui as premiadas atrizes Glenn Close, Naomi Watts, Sarah Paulson, Niecy Nash e Teyana Taylor.

Kardashian, que também está a estudar para se tornar advogada, interpreta a proprietária de uma empresa composta inteiramente por mulheres especializadas em direito do divórcio e que representam apenas outras mulheres.

Kardashian e a sua mãe, Kris Jenner, são produtoras executivas da série, e Kardashian disse que a sua personagem foi inspirada na famosa advogada de divórcios Laura Wasser, que foi a advogada de Kardashian nos seus divórcios com Kanye West e Kris Humphries.

“All’s Fair” tem uma pontuação de 0% no Rotten Tomatoes e uma pontuação de 11% no agregador de críticas Metacritic, indicando uma “aversão esmagadora”.

A crítica do The Guardian, Lucy Mangan, deu à série uma classificação de 0 estrelas e chamou-a de “fascinante e existencialmente terrível”, descrevendo a atuação de Kardashian como “inexpressiva” e “inútil”, embora também tenha criticado as outras atuações e dito que “ninguém parece saber o que está a fazer; as atuações parecem responder a cerca de nove ideias diferentes sobre o que é a série”. O crítico Ben Dowell, do jornal The Times of London, disse que “All’s Fair” pode ser a “pior série de televisão de sempre”, atribuindo-lhe uma classificação desanimadora de 0 estrelas. Dowell culpou o escritor e criador Murphy e disse que a série tenta ser uma “fábula feminista sobre advogadas corajosas que se vingam de homens ricos cruéis, mas na verdade é um monumento lamechas e repugnante à mesma ganância, vaidade e avareza que supostamente critica”, destacando também Kardashian por não ter conseguido interpretar uma advogada convincente. O crítico do Telegraph, Ed Power, deu à série uma estrela e considerou-a um “crime contra a televisão”, chamando-a de “uma das piores coisas que [Murphy] já fez”. Power disse que Kardashian “não tem aura, nem carisma espontâneo” e fala de uma “ausência total de presença no ecrã”. mas afirmou que é injusto destacá-la porque a atuação é “horrível” no geral.

Da parte do Hollywood Reporter, Angie Han disse que a atuação de Kardashian é “rígida e sem emoção, sem uma única nota autêntica”, embora ela também tenha culpado o roteiro, afirmando que “quando o diálogo não é tão insosso a ponto de beirar o insípido, é tão extravagantemente profano que chega a ser exaustivo”. Kelly Lawler, do USA Today, considerou “All’s Fair” a pior série do ano, chamando-a de “embaraçosamente terrível, com roteiros piores do que os que o Chat GPT produzia há dois anos e uma atuação pior do que a de um desfile de Natal local”, acrescentando que “a interpretação insípida de Kardashian não lhe dá nada que se aproxime do título de ‘atriz’”.

(Com Forbes Internacional/Conor Murray)

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