Ivan da Cunha Njinga, diretor de Assuntos Económicos e Empresariais do Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), defendeu esta quarta-feira, durante a conferência “Outlook 2024” (que marcou o sétimo aniversário do JE), que é importante que a CPLP enverede pelo desenvolvimento da perspetiva económica.
No painel “Caminhos para a Lusfonia”, em que também estava Carlos Feijó, antigo ministro de Estado de Angola (além de Catarina Castro, representante do Banco Português de Fomento na Madeira e o politólogo Jaime Nogueira Pinto), foi lançada a crítica à CPLP de que se esta organização quer ser decisiva em termos geopolíticos ou se o objetivo passa “apenas por organizar encontros”.
Em resposta, Ivan da Cunha Djinga destacou ter tomado nota do discurso crítico em relação à CPLP e em relação à lusofonia: “A lusofonia não se esgota na CPLP. Tem sido uma organização muito focada na agenda dos estados membros. A CPLP acredita que é decisivo enveredar por um novo trilho que passa pelo desenvolvimento da perspetiva económica. A economia é a chave para fazer face a desafios urgentes”, defendeu este responsável.
Este responsável pela pasta dos assuntos económicos e empresariais na Comunidade, sublinhou que “existem oportunidades únicas no agronegócio ao nível dos países da CPLP e tendo em conta os desafios tecnológicos, temos aqui um enorme potencial uma vez que a população de alguns destes países é muito jovem. Unidos somos mais fortes para enfrentar desafios globais.