O grupo hoteleiro acaba de reforçar a presença em Portugal com a abertura da segunda unidade, desta feita no Porto, mesmo depois de a nuvem da pandemia da Covid-19 obrigar a adiar os planos. O investimento na unidade NEYA Porto Hotel rondou os 18 milhões de euros.
Em declarações à FORBES, a presidente executiva do grupo , Yasmin Bhudarally, acredita que “este hotel vai ser um dos pontos de referência da cidade do Porto”, onde tudo foi pensado ao pormenor em termos arquitetónicos e de sustentabilidade. O hotel, de quatro estrelas, está localizado na zona ribeirinha do Porto oferece 124 quartos, em que as suites estão decoradas com o tema “Rota das Indústrias”, que contaram com a colaboração de marcas como a Bordallo Pinheiro, Corticeira Amorim, Delta Cafés ou Vista Alegre.
De acordo com a mesma fonte do grupo, a abertura do NEYA Porto Hotel estava prevista para abril, mas “o aparecimento da pandemia obrigou-nos a adiar os nossos planos”, até à passada segunda-feira, dia 3, em que a unidade avançou com o soft opening.
Yasmin Bhudarally sublinhou que se aproveitou o adiamento para melhorar as medidas de higiene e segurança, estudou-se novas formas de desempenhar o serviço com segurança sem pôr em causa a experiência do cliente. “Por muito que este projeto merecesse uma abertura “em grande”, a segurança dos nossos colaboradores, hóspedes e cidade estão em primeiro lugar”, assume a mesma fonte.
A escolha do corrente mês para o soft opening não é por acaso. Yasmin Bhudarally explica que a abertura em agosto “tem uma dimensão simbólica, já que também foi, em agosto de 1834, que o antigo convento fechou. Pelo que, quisemos promover a abertura exatamente em agosto, 186 anos depois”.
Com este projeto o grupo NEYA Hotels concretiza um dos objetivos de recuperação de património histórico, uma vez que o hotel nasce da reabilitação de parte das ruínas do Convento Madre Deus de Monchique.
Depois desta abertura, assumem que não vai ficar por aqui. “Estão em cima da mesa mais dois projetos a médio prazo: um em Lisboa e outro no Porto”, refere a nossa interlocutora.
E explica que Lisboa porque é a capital do País, “para além de tudo o que tem a oferecer a nível turístico a hóspedes nacionais e estrangeiros, é uma cidade que tem muito movimento de viagens de negócios e também pretendemos explorar mais esse segmento de mercado”. A escolha pelo Porto “porque além da mística da cidade, da sua beleza e das atrações turísticas é uma cidade conhecida por saber receber bem”.
Para Yasmin Bhudarally, “as pessoas do Porto são bons anfitriões e nós revemo-nos nesse espirito, receber bem os nossos hóspedes e ter um serviço de excelência para proporcionar experiências memoráveis é o que nos move diariamente”.