Em 2021, foram retiradas de circulação no espaço europeu cerca de 347 mil notas de euro contrafeitas (das quais 180 mil no segundo semestre do ano), o que constitui uma descida de 24,6% face a 2020, informa o Banco Central Europeu (BCE).
Período anual | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 |
Quantidade de contrafações | 684.000 | 694.000 | 563.000 | 559.000 | 460.000 | 347.000 |
As notas de 20 e 50 euros continuaram a ser as mais contrafeitas, representando, em conjunto, cerca de dois terços do total.
Tipo de notas | €5 | €10 | €20 | €50 | €100 | €200 | €500 |
Percentagem do total | 2,4% | 15,7% | 32,1% | 33,8% | 9,5% | 5,5% | 1,0% |
Explica o BCE que 95,4% das notas contrafeitas foram detetadas em países da área do euro, enquanto 4,2% foram apreendidas em Estados-Membros da União Europeia não pertencentes à área do euro e 0,4% em outras partes do mundo.
“A probabilidade de receber uma nota é diminuta”, sublinha o BCE.
“A probabilidade de receber uma nota contrafeita é diminuta, atendendo a que a quantidade de contrafações permanece muito reduzida em comparação com a quantidade de notas de euro em circulação”, afirma o BCE.
Feitas as contas, em 2021, foram detetadas 12 notas de euro contrafeitas por milhão de notas genuínas em circulação, “um nível historicamente baixo”, sublinha a entidade que supervisiona o sistema bancário europeu.
“São continuamente retiradas de circulação reproduções de baixa qualidade. As contrafações são fáceis de detetar, porque não incorporam elementos de segurança ou devido à má qualidade das imitações dos mesmos”, aponta o BCE.
A utilização de notas contrafeitas para efetuar pagamentos constitui um crime, que pode resultar numa ação penal.
O Banco Central Europeu refere que os cidadãos não devem preocupar-se com a contrafação de notas, mas devem permanecer vigilantes.
“Se receber uma nota suspeita, deve compará-la diretamente com outra que saiba ser verdadeira. Caso as suas suspeitas se confirmem, contacte as autoridades policiais ou, dependendo da prática nacional, o banco central ou o seu próprio banco”, alerta o Banco.