Em Portugal, o subsídio de desemprego corresponde a uma prestação em dinheiro, paga mensalmente, a quem perdeu o seu posto de trabalho de forma involuntária e desde que tenha feito os respetivos descontos para a Segurança Social.
Segundo informações no portal da Deco Proteste, o desempregado só terá direito ao subsídio caso tenha trabalhado por conta de outrem, pelo menos, 360 dias nos 24 meses que antecederam o desemprego, com um valor corresponde a 65% da remuneração de referência. O valor máximo é de 1273,15 euros, o equivalente a duas vezes e meia o valor do indexante dos apoios sociais (IAS), que, em 2024, é de 509,26 euros. Cada desempregado não pode receber mais de 75% da remuneração líquida de referência, num valor mínimo dos IAS.
Portugal destaca-se na quinta posição
É esta percentagem de 75% que coloca o país entre as 38 economias mundiais, presentes na OCDE, que mais apoios dão no desemprego: Portugal classifica-se na quinta posição, quando comparado com a oferta percentual dos outros países após um ano de desemprego.
Assim, segundo o ranking efetuado pelo site Visual Capitalist, com base nos dados da OCDE, Luxemburgo lidera a lista dos países que disponibilizam maior percentagem do salário, após um ano de desemprego, com 87% de percentagem. Segue-se a Bélgica e a Dinamarca, ambos com 78%, e, com 77% está a Bulgária (país que não está formalmente na OCDE, mas foi tido em conta neste ranking).
Portugal, em quinto, com 75% fica à frente da Suíça com 72%. Todos os países do top 6 oferecem uma cobertura de benefícios acima dos 70%. A França e a Espanha, ambas com 66% estão em oitavo e nono lugar.
Na tabela de 39 países destacada pelo site, a Hungria e os Estados Unidos aparecem nos lugares 38º e 39º, respectivamente, com uma percentagem, cada um, de apenas 9% do salário em apoio ao desemprego.
Conheça aqui a lista completa dos países com mais benefícios no desemprego após um ano:
1 – Luxemburgo: 87%
2 – Bélgica: 78%
3 – Dinamarca: 78%
4 – Bulgária: 77%
5 – Portugal: 75%
6 – Suíça: 72%
7 – Noruega: 67%
8 – França: 66%
9 – Espanha: 66%
10 – Países Baixos: 64%
11 – Suécia: 62%
12 – Itália: 62%