Presente no nosso país há mais de 20 anos, a Colt Portugal, subsidiária do grupo de serviços de tecnologia Colt, investiu cerca de 5 milhões de euros na expansão da capacidade da sua rede de longa distância e na ligação a um novo data center em Riba d’Ave. No total, a empresa já investiu em Portugal, desde a sua entrada no mercado nacional, mais de 100 milhões de euros na sua infraestrutura e na rede de fibra ótica de alta velocidade.
A empresa, que prevê continuar a crescer no nosso país, está ainda a avançar com o processo de recrutamento para reforçar a sua equipa em cerca de 15% e chegar assim aos 150 colaboradores até ao final do primeiro semestre. “Este investimento insere-se na estratégia de expansão contínua da nossa rede e visa aumentar a sua capilaridade numa região – Portugal, em particular e a Península Ibérica, em geral – que se destaca como um grande hub de comunicações a nível mundial, e onde a Colt pretende reforçar a sua posição de liderança,” explica Carlos Jesus, Country Manager da Colt Technology Services Portugal e VP Global Service Delivery da Colt.
Em Portugal já temos mais de 35% das empresas a utilizarem serviços cloud
Para este responsável, o recente investimento, que foi igualmente reforçado no país vizinho com o novo ponto de ligação na Barcelona Cable Landing Station da AFR-IX Telecom, vem fortalecer ainda mais a posição da empresa de infraestruturas digitais na Península Ibérica.
A Colt Portugal está a apostar na área dos data center, para os quais tem uma oferta de serviços on demand, SD WAN (software de gestão de rede alargada), acessos à cloud e à multicloud e ligações aos sistemas de cabos submarinos. Com a ligação ao novo data centre de Riba d’Ave passa a estar ligada a 13 data centres em Portugal, um mercado que se espera que venha a crescer mais de 6% ao ano no país até 2027, data em valerá qualquer coisa como 1,3 mil milhões de dólares (cerca de 1,19 mil milhões de euros).
Receitas em crescimento
Em 2022, a Colt registou um acréscimo das suas receitas na área de soluções de acesso à cloud e multicloud na ordem dos 14%. Na área de SD WAN e segurança cresceu 16% e as receitas provenientes dos serviços on demand, das soluções de largura de banda e capacidade de serviços de rede de última geração triplicaram o ano passado face ao ano anterior. “Os resultados que alcançámos em 2022 estão intimamente relacionados com a nossa aposta em áreas relacionadas com a viabilização e aceleração da transformação digital das empresas, como por exemplo a cloud. Em Portugal já temos mais de 35% das empresas a utilizarem serviços cloud e, segundo o Eurostat, a percentagem de empresas portuguesas com acesso a recursos informáticos alojados por terceiros na internet aumentou de 29% em 2020 para 35% em 2021. Para as empresas poderem garantir a sua relevância e competitividade têm cada vez mais de confiar na implementação de tecnologias de ponta. Consideramos por isso que também em 2023 a migração para a cloud irá continuar a ser uma prioridade para as empresas que desejam permanecer competitivas e seguras,” refere Carlos Jesus.
Para 2023, a empresa irá continuar a apostar nestas áreas e tecnologias, a par das ligações aos cabos submarinos, da cibersegurança, da Inteligência Artificial, da sustentabilidade e das redes verdes, bem como da expansão da sua rede e capacidade de conectividade em Portugal e no resto do mundo. A empresa de tecnologia possui em Portugal três centros de competências, duas redes de área metropolitana (MAN), em Lisboa e Porto, 830 quilómetros de fibra ótica, e liga 13 data centres a mais de 770 edifícios e parques industriais em Lisboa, porto, Oeiras, Sintra