Cláudia Lourenço e a liderança feminina na Procter&Gamble

Cláudia Lourenço está como diretora-geral da filial portuguesa da multinacional Procter & Gamble há mais de sete anos. A executiva portuguesa foi a primeira mulher a assumir a liderança deste negócio no nosso país, no qual se mantém de pedra e cal. A Forbes Portugal coloca-a novamente na sua lista anual das portuguesas Mais Poderosas…
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A directora-geral da multinacional Procter&Gamble em Portugal está mais uma vez presente na lista da portuguesas Mais Poderosas nos Negócios, elaborada pela Forbes Portugal, que, em 2025, lhe atribuiu a 40ª posição.
Forbes Women Listas

Cláudia Lourenço está como diretora-geral da filial portuguesa da multinacional Procter & Gamble há mais de sete anos. A executiva portuguesa foi a primeira mulher a assumir a liderança deste negócio no nosso país, no qual se mantém de pedra e cal. A Forbes Portugal coloca-a novamente na sua lista anual das portuguesas Mais Poderosas nos Negócios, posicionando-a na 40ª posição, com uma avaliação total de 65 pontos (ver metodologia em baixo).

Licenciada em Gestão, no ISCTE, em Lisboa, esta executiva entrou na multinacional há 25 anos, para um estágio de verão e foi no universo da mesma que construiu todo o seu percurso profissional. Passou pela área de vendas, foi diretora de vendas, passou pelo marketing e foi responsável ibérica, acumulando assim um alargado conhecimento sobre vários departamentos da companhia. Assumiu a liderança do negócio em Portugal em julho de 2018.

Cláudia Lourenço alcançou os 65 pontos na avaliação de 2025 da Forbes Portugal, posicionando-se  no 40º lugar do ranking das mulheres mais Poderosas nos Negócios.

“Sinto-me grata e honrada por liderar a P&G Portugal numa jornada que visa transformar a forma como conduzimos os negócios e servimos os nossos consumidores, a forma como aprendemos, desenvolvemos talentos e trabalhamos como uma organização ágil, e a forma como impactamos a nossa comunidade. Este caminho está a transformar-me como líder, na forma como sirvo uma equipa multifuncional e talentosa, enquanto aceleramos o crescimento e testamos novas ferramentas e modelos de negócio e, ao mesmo tempo, desenvolvemos programas para apoiar áreas muito relevantes que são o cerne da nossa cidadania corporativa, tais como Igualdade e Inclusão, Sustentabilidade e Impacto na Comunidade”, pode ler-se no seu perfil da rede social Linkedin.

A Procter&Gamble é uma multinacional fundada, há mais de 180 anos, nos Estados Unidos e responsável por gamas de produtos destinados aos cuidados do lar, cuidados pessoais e até por alguns produtos farmacêuticos, distinguindo-se marcas como a Fairy, Pantene, Evax, Dodot, Gillete, entre muitas outras.

Cláudia Lourenço conciliou a sua ocupada vida profissional com diversas formações, das quais se destacam o curso de Marketing Digital, no ISCTE e duas formações na Harvard Business School Online, uma sobre produtividade e outra sobres estratégias disruptivas. Mãe de quatro filhos, a gestora ainda arranja tempo para se dedicar aos outros através de ações de voluntariado, nomeadamente na Associação Começar Hoje, na Inspiring Girls Portugal, no Banco Alimentar Contra a Fome, na Zero, entre outras.

Metodologia do ranking as 50 Mulheres Mais Poderosas nos Negócios

O ranking das mulheres portuguesas com mais poder nos negócios, dentro e fora de fronteiras, é elaborado com base numa avaliação de centenas de empresas das quais são retirados mais os nomes de CEO, diretoras-gerais, administradoras, acionistas e empreendedoras. A Forbes Portugal analisou mais de 150 nomes para poder pontuar e chegar assim a uma lista final. No caso de empate, foram atribuídos meios pontos, ou subindo ou descendo em comparação com as pares.

A Forbes Portugal analisou mais de 150 nomes para poder pontuar e chegar assim a uma lista final.

A avaliação é feita com base em cinco critérios, pontuados de zero a 20: Fortuna, pessoal ou familiar; Poder de Decisão – se é CEO, presidente do Conselho de Administração, administradora ou acionista -; Poder de Influência, ou seja a sua projeção fora da empresa, seja em programas de responsabilidade social e cívica em que se envolve, seja associações em que participa, artigos que escreve e participação ativa nas redes sociais (sobretudo Linkedin); Dimensão do negócio – se são grandes negócios internacionais, em que países estão presentes, qual a área geográfica de ação;  e, por fim, pelo seu Empreendedorismo, se apenas fez carreira numa área, ou se envolveu na criação de empresas.

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