Cinco pessoas foram acusadas, na quinta-feira, de alegadamente fornecerem cetamina à estrela de “Friends” Matthew Perry, que morreu devido a uma overdose da droga no final do ano passado, anunciou o Departamento de Justiça, meses depois de a autópsia do ator de 54 anos ter levado as autoridades policiais a relançar uma investigação.
O departamento descreve um alegado esquema que envolve dois médicos, o assistente pessoal de Perry, um amigo do ator e um alegado traficante de droga.
Os procuradores alegam que um traficante de droga chamado Jasveen Sangha – a quem chamam “a rainha da cetamina” – contactou o médico Mark Chavez para comprar cetamina para vender a Perry e, mais tarde, vendeu 25 frascos de cetamina a Erik Fleming, um amigo de Perry, que os entregou ao assistente pessoal Kenneth Iwamasa.
Outro médico, Salvador Plasencia, vendeu alegadamente milhares de dólares em cetamina a Iwamasa e falsificou posteriormente documentos médicos para influenciar uma investigação sobre a morte de Perry.
Iwamasa terá injetado cetamina em Perry várias vezes sem prática ou formação prévia, incluindo várias injeções no dia em que Perry morreu.
Sangha e Plasencia são alvo de múltiplas acusações, incluindo conspiração para distribuir cetamina, distribuição de cetamina que resultou em morte, posse com intenção de distribuir metanfetamina e alteração e falsificação de registos relacionados com uma investigação federal, de acordo com o Departamento de Justiça.
Iwamasa foi acusado separadamente de Chavez e Fleming, tendo cada um deles concordado em declarar-se culpado de conspiração para distribuir cetamina, entre outras acusações, segundo os promotores.
O Departamento de Polícia de Los Angeles iniciou uma investigação conjunta sobre a morte de Perry com a Drug Enforcement Administration e o U.S. Postal Inspection Service em maio, depois de uma autópsia ter determinado que Perry morreu de “efeitos agudos da cetamina”.
(Com Forbes Internacional/Ty Roush)