A Electronic Entertainment Expo, ou E3, já não existe, uma vez que a icónica convenção de videojogos, que já foi o maior evento do sector, teve dificuldade em recuperar da pandemia causada pela covid-19 e em acompanhar as mudanças na forma como as empresas de jogos interagem com os clientes.
A Entertainment Software Association, a organização comercial da indústria dos jogos, anunciou num comunicado que decidiu acabar com a E3, mas que continuaria a concentrar-se na “defesa das empresas membros da ESA e da força de trabalho da indústria que todos os dias alimentam um impacto cultural e económico positivo”.
A Associação já tinha cancelado o evento de 2023 devido a sinais de problemas, uma vez que os maiores nomes do mundo dos videojogos – incluindo a Microsoft, a Nintendo e a Sony – planeavam faltar à convenção.
Mas o anúncio desta semana marcou a primeira confirmação oficial da ESA de que o evento desapareceu de vez.
“Sabemos que é difícil dizer adeus a um evento tão querido, mas é a coisa certa a fazer tendo em conta as novas oportunidades que a nossa indústria tem para chegar aos fãs e parceiros”, disse o presidente da Entertainment Software Association, Stanley Pierre-Louis, numa entrevista ao Washington Post
O evento não se realiza presencialmente desde 2019 devido à pandemia.
(Com Forbes Internacional/James Farrell)