A Cepsa revelou em comunicado que registou uma redução do prejuízo de 97% nos primeiros três meses do ano, sendo que, no primeiro trimestre do ano passado, o valor situava-se em 297 milhões de euros. A empresa salientou ainda que pagou na íntegra o imposto extraordinário sobre as empresas energéticas desse ano, no valor de 323 milhões de euros.
Na mesma nota explica que, nos primeiros três meses deste ano, a pagou a primeira prestação daquele imposto no montante de 122 milhões.
Até março, o resultado líquido ajustado da petrolífera – que não tem em conta a variação do valor dos inventários e que mede a evolução real do negócio -, ascendeu a 226 milhões de euros, mais 28,4% do que no primeiro trimestre de 2023, um aumento que ocorre apesar de já não ter os ativos em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que foram vendidos em março do ano passado.
A Cepsa, que atribui a melhoria ao desempenho robusto da refinação durante o período em análise, alcançou um resultado bruto operacional (ebitda) ajustado de 583 milhões de euros, mais 5% do que no mesmo período do ano anterior, graças à “manutenção de margens sólidas e à maior produção na refinação”.
O presidente executivo da petrolífera, Maarten Wetselaar, destacou os sólidos resultados financeiros da atividade obtidos no primeiro trimestre deste ano, apesar do “impacto contínuo” do imposto extraordinário sobre as empresas energéticas, o qual considerou que “está mal concebido em Espanha”.
O ‘cash flow’ operacional da Cepsa ascendeu a 318 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, mais 16% em termos homólogos, enquanto a dívida líquida se situou em 2.344 milhões de euros, mais 3% do que há um ano.
Lusa