O presidente executivo do International Airlines Group (IAG), Luis Gallego, expressou hoje o interesse da ‘holding’ nas condições da privatização da TAP, considerando que “seria algo interessante” para o grupo.
“Estamos sempre abertos a ter grandes empresas, grandes marcas no nosso portefólio e, para ser honesto, queremos ver as condições da privatização da TAP, porque penso que seria algo interessante para nós”, disse Gallego durante uma intervenção no World Aviation Festival, em Lisboa.
As declarações do CEO do grupo que detém a irlandesa Aer Lingus, a britânica British Airways e as espanholas Iberia, Level e Vueling surgem na véspera da aprovação do decreto-lei para a reprivatização da companhia aérea, que vai detalhar as condições da operação.
O antigo presidente executivo da Iberia e que ocupa o cargo de CEO do IAG desde 2021 assinalou que o grupo foi lançado em 2011 “como uma plataforma de consolidação”. O IAG é uma holding e “não uma companhia aérea”.
Na semana passada, no parlamento, o primeiro-ministro, António Costa, colocou a hipótese, entre diferentes cenários, de se privatizar a totalidade do capital da TAP, apesar de indicar que o montante ainda não foi definido e irá depender do parceiro escolhido.
Na sua intervenção inicial neste debate, António Costa anunciou que o Governo vai aprovar no Conselho de Ministros de quinta-feira o diploma que irá estabelecer o enquadramento do processo de privatização da TAP.
CEO da TAP assume ser “grande defensor da privatização”
O presidente executivo e do Conselho de Administração da TAP, Luís Rodrigues, disse hoje ser “um grande defensor da privatização” da companhia aérea, acreditando que o processo “vai correr bem”.
“Amanhã deverá ser um grande dia”, disse o presidente do Conselho de Administração e presidente executivo (CEO) da TAP numa intervenção no World Aviation Festival, em Lisboa, na véspera da aprovação do decreto-lei para a reprivatização da companhia aérea, que vai detalhar as condições da operação.
“Acho que vai correr bem. Eu sou um grande defensor da privatização, não há dúvidas disso”, acrescentou Luís Rodrigues, no evento que decorre na FIL, em Lisboa, até quinta-feira.
Luís Rodrigues, que assumiu a liderança da empresa a 14 de abril, após passar pela SATA, reconheceu hoje que “há sempre um passo depois do outro” nesse sentido.
O responsável da empresa sublinhou que esses passos estão a ser dados e que espera que “algures no próximo ano, já tenha sido feito um bocadinho mais”.
Na semana passada, no parlamento, o primeiro-ministro, António Costa, colocou a hipótese, entre diferentes cenários, de se privatizar a totalidade do capital da TAP, apesar de indicar que o montante ainda não foi definido e irá depender do parceiro escolhido.
Na sua intervenção inicial neste debate, António Costa anunciou que o Governo vai aprovar no Conselho de Ministros do próximo dia 28 o diploma que irá estabelecer o enquadramento do processo de privatização da TAP.