O arranque do ano ameaçava ser de alguma resistência nas transações imobiliárias, mas a Century 21 Portugal garante que conseguiu fintar este cenário. Em comunicado, a imobiliária liderada por Ricardo Sousa refere que nos primeiros seis meses a faturação ascendeu a 48 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 17%. A imobiliária realça que 71% das vendas foram feitas com clientes nacionais.
Na mesma nota salienta que a faturação cresceu 10% no primeiro trimestre, para mais de 21,5 milhões de euros, e 24% no segundo trimestre, em torno dos 27 milhões de euros.
A Century 21 sublinha que são “indicadores positivos que continuam a contrariar as perspetivas iniciais de resistência nas transações imobiliárias que marcaram o arranque do ano e confirmam o otimismo que se viveu no primeiro quadrimestre, com a economia portuguesa e o mercado imobiliário a darem uma boa resposta”.
A par da subida da faturação a empresa sublinha também o aumento do “volume de vendas no primeiro semestre, agora nos 1 767 milhões de euros, em linha com o total de 8830 transações de vendas da Century 21 Portugal”. O total de arrendamentos também aumentou, em termos homólogos, 10% no primeiro trimestre (1256) e 13% no segundo (1291).
Portugal voltou a provar que já conquistou o seu espaço além-fronteiras, “através da sua resiliência e atratividade”, sendo que EUA, França, Reino Unido, Alemanha e Holanda estão no topo dos países que lideram as compras no mercado português.
Citado no comunicado, o CEO da Century 21 Portugal, Ricardo Sousa, realça que “podemos destacar a alteração de tendência do primeiro para o segundo trimestre. Os dados do INE foram de quebra nas transações superior a 4% (-4%), mas a Century 21 Portugal conseguiu manter o nível de 2023, com uma variação positiva de 1% no primeiro trimestre e 9% no segundo, fazendo o esforço de identificar imóveis mais ajustados ao poder de compra dos portugueses, reduzindo o valor médio de transação”. Esta estratégia “permitiu aumentar as transações em 5% no semestre”, destaca Ricardo Sousa.
Sobre a evolução dos preços, Ricardo Sousa lembra que “Portugal foi o sétimo país que registou a maior subida homóloga dos preços das casas à venda no início de 2024, segundo o Eurostat. Contudo, os dados mostram uma desaceleração dessa subida em Portugal”. E sublinha que “a falta de oferta nas principais áreas metropolitanas e o movimento das famílias entre concelhos está a sustentar estas subidas de preços. No entanto, e como demonstram os nossos resultados, com a diminuição do valor médio de transação, a elasticidade da procura nacional parece estar no seu limite”.