A Casavo, a plataforma digital para o mercado residencial líder na Europa que adquire imóveis diretamente e em sete dias, arranca hoje a sua operação em Lisboa com um investimento de 100 milhões de euros para adquirir casas em Portugal.
Com o setor imobiliário a registar um grande crescimento e no seguimento da sua estratégia de expansão, a plataforma entra em Lisboa para transformar a experiência do processo de compra e venda de casa e oferecer um novo serviço mais rápido, fácil e transparente.
A Casavo desenvolveu uma plataforma tecnológica que realiza avaliações de imóveis, baseadas no seu algoritmo patenteado, analisa diferentes variáveis e permite submeter ofertas em 48 horas. Além disso, garante necessitar de fazer apenas uma visita presencial às casas, contrariando a média de 20 visitas habituais.
Havendo acordo, a Casavo assegura todo o processo de transação e realiza o pagamento ao proprietário na íntegra em apenas sete dias.
“Desta forma, a Casavo traz liquidez ao mercado imobiliário e transparência a um processo tradicionalmente complexo e desgastante para os vendedores”, aponta os responsáveis da empresa.
Posteriormente, a empresa realiza obras de renovação e coloca os imóveis novamente à venda, “disponibilizando casas prontas a viver e facilitando o acesso à habitação aos compradores, uma vez que os seus preços de venda estão sempre dentro dos valores médios do mercado”, salienta a Casavo.
“O mercado imobiliário na área metropolitana de Lisboa tem uma dimensão interessante, com mais de 70.000 transações por ano, e tem as características ideais para uma plataforma como a nossa, uma vez que as pessoas continuam a preferir comprar casa em vez de alugar. Por outro lado, a grande maioria das casas foram construídas antes dos anos 80 e, como tal, necessitam de renovação”, afirma Duarte Ferreira dos Santos, Vice President of Investments da Casavo em Lisboa.
“A pandemia acelerou a alteração do comportamento dos consumidores em direção à digitalização” também em termos de imobiliário, refere Casavo.
“Além disso, o mercado imobiliário português, tal como outros mercados no sul da Europa, ainda é muito fragmentado, complexo e offline, e a pandemia acelerou a alteração do comportamento dos consumidores em direção à digitalização. Assim, através de ferramentas como a avaliação instantânea de imóveis e a apresentação de ofertas num curto espaço de tempo, a Casavo traz mais transparência, confiança e comodidade aos utilizadores”.
“Entrar em Portugal pareceu-nos, assim, a oportunidade ideal para continuarmos a nossa missão de mudar a forma como as pessoas vendem, vivem e compram casas na Europa. Queremos transformar e inovar os processos associados ao mercado imobiliário e ser uma opção disruptiva”, acrescenta.
Com equipa e escritório em Lisboa, a Casavo planeia contratar mais de 20 pessoas nos próximos meses para reforçar o seu plano de crescimento em Portugal. Neste momento, a empresa já iniciou o processo de aquisições no centro da cidade. “Lisboa será o nosso primeiro passo no mercado português, mas esperamos chegar em breve a outras cidades”, anuncia.
O objetivo da Casavo de transformar e digitalizar o setor imobiliário inclui também as agências imobiliárias e todos os restantes intervenientes no mercado.
A empresa estabelece parcerias com agentes “e oferece-lhes soluções tecnológicas que lhes permitem adaptar a sua oferta às novas exigências dos clientes, sendo mais eficientes e aumentando o número de transações que efetuam”, refere a empresa.
A Casavo planeia continuar a alargar a sua atual rede de mais de 2.500 agentes a nível internacional através de novas parcerias com as agências portuguesas.
Fundada em 2017, em Milão, a Casavo conta atualmente com uma equipa de mais de 300 pessoas e opera em Milão, Roma, Turim, Florença, Bolonha, Madrid, Barcelona e, agora, em Lisboa, planeando expandir-se para outros mercados europeus em breve.
Até à data, já realizou mais de 166.000 avaliações de imóveis através do seu website, concretizou mais de 2.300 transações com um valor superior a 700 milhões de euros e angariou mais de 450 milhões de euros em equity e dívida.