A C.A.M. é a maior concessão Ford no nosso país, reunindo cerca de 27% das vendas da marca americana em Portugal. A empresa fez recentemente um investimento a rondar os 750 mil euros em novas instalações no Cacém, concelho de Sintra.
Francisco Leitão, diretor geral da C.A.M. Ford, explica que este investimento estratégico visa alcançar dois objetivos principais: “Ter um Centro de Colisão multimarca que possa servir de apoio na execução de trabalhos de colisão para as várias operações do Grupo Auto-Industrial no distrito de Lisboa” e, como segundo objetivo, dotar a “CAM dos meios necessários ao seu crescimento, não só em termos de vendas, mas, acima de tudo, aumentar a capacidade de prestações de serviços de oficina aos Clientes Ford”.
O responsável da C.A.M. Ford afirma que expectativa é que a faturação aumente “de forma gradual nos próximos tempos. Nesse sentido, esperamos cerca de 10% de crescimento anual em termos de vendas de veículos”, através de vários lançamentos, entre os quais o novo Puma Gen-E, veículo 100% elétrico.
Contudo, “o forte crescimento que esperamos resultará mais da vertente das oficinas e do centro de colisão. De facto, nessas secções temos expetativas muito otimistas, que apontam para crescimentos na ordem dos 30% a 40% face à faturação atual que se verifica nessas mesmas secções”, indica Francisco Leitão.
Este responsável salienta que a Ford é a marca que mais faturação gera dentro das marcas no Grupo Auto-Industrial, “tendo vindo constantemente a crescer desde 2022”. Francisco Leitão adianta que, em 2024, a marca Ford, representada pela CAM, contribuiu com um peso de 30% na faturação total de veículos, das diversas marcas no Grupo Auto-Industrial.
Numa fase em que o mercado está a fazer uma transição energética, Francisco Leitão comenta a a recetividade dos clientes à mobilidade elétrica: “Com o decorrer do tempo, os clientes começam a ter mais alguns conhecimentos a nível da mobilidade elétrica. Mas verificamos que ainda é necessário, da nossa parte, explicar e esclarecer os clientes para que eles próprios tenham uma informação adequada que os ajude a tomar uma decisão acertada na escolha da mobilidade elétrica. Porém, posso assegurar que existem cada vez mais clientes interessados nesta vertente elétrica pelo que acreditamos que o mercado continuará a crescer”.
