O BPI definiu como estratégia para o triénio 2022-2024 acelerar a transição para uma economia neutra em carbono e promover uma sociedade mais inclusiva. Para o conseguir, o banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa apresentou o Plano Diretor de Sustentabilidade onde estabelece a meta de atingir quatro mil milhões de euros em volume de negócios sustentável até 2024.
De acordo com o BPI, esta visão estratégica de banca sustentável assenta em três eixos prioritários: apoiar a transição sustentável das empresas e da sociedade, liderar em impacto social e promover a inclusão social e liderar nas melhores práticas de governação.
Com base no novo Plano Diretor de Sustentabilidade, do montante total, o BPI pretende mobilizar dois mil milhões de euros em financiamento sustentável, através do impulso de novos produtos ESG, assessoria e formação apara apoiar as empresas na transição. Entre as iniciativas a desenvolver está dar atenção aos setores em que a transição terá maior impacto, como a agricultura, construção, energia e mobilidade. Em paralelo, o BPI e o Grupo CaixaBank pretendem reforçar a liderança em operações de financiamento sustentável em Portugal, nomeadamente em matéria de green e social bonds, entre outros instrumentos financeiros com critérios ESG (da sigla em inglês ambiente, social e governação).
No segmento de particulares, o BPI assume que vai apostar “no desenvolvimento e comercialização de uma oferta sustentável, com foco na mobilidade e na habitação sustentável”.
No domínio do investimento ESG, prevê gerar um volume de negócios de dois mil milhões de euros em fundos e seguros desenhados de acordo com critérios de sustentabilidade.
Sobre esta aposta, o presidente executivo da instituição bancária, João Pedro Oliveira e Costa, realça que: “Este plano representa o fortalecimento do nosso compromisso com as pessoas, a sociedade e o ambiente. Estamos muito conscientes do papel crucial do BPI e da liderança que temos de assumir no apoio à transição das empresas”. João Pedro Oliveira e Costa acrescenta ainda que: “É um dever coletivo assegurar que os grupos mais vulneráveis não são prejudicados pelos impactos e custos da transição e que possam ter acesso a condições de vida dignas e a oportunidades de desenvolvimento”.
O banco assume ainda o compromisso com a inclusão social e a igualdade de oportunidades. No domínio da igualdade, pretende atingir a meta de 43% de mulheres em posições diretivas até 2024.
Na componente social prevê o apoio a mais de 200 mil pessoas, sendo que está previsto um investimento, no mínimo, de 120 milhões de euros até 2024 entre o BPI e a Fundação “la Caixa”.