A Ironhack Portugal revela as conclusões de um inquérito feito junto de alunos formados em UX/UI Design e de Data Analytics, com o objetivo de analisar tendências ligadas ao ensino tecnológico.
A escola, que já formou mais de 350 alunos desde que chegou a Portugal, indica que existe uma predisposição para a escolha de bootcamps em formato full-time, que equivalem a nove semanas. No entanto, 14% dos inquiridos, um número que tem vindo a crescer, viu nos cursos em part-time, ou seja, de 24 semanas, uma oportunidade de aliar o trabalho ao estudo antes de ingressar numa carreira tecnológica de forma permanente.
É possível mudar de vida a qualquer idade, deixam entender os dados divulgados pela escola. Durante os últimos bootcamps, 21% dos alunos tinha entre 32 a 45 anos, e 79% tinha idades a partir dos 22.
Os dados demográficos revelam que Portugal é um local de eleição para o ensino tecnológico, já que os inquiridos apresentam 17 nacionalidades diferentes, um pouco por todo o mundo.
Os portugueses ocupam o pódio e os brasileiros representam também uma quota significativa (17%), o que pode sugerir que estas duas nacionalidades são as que mais procuram a transição de carreira.
Já os italianos e os americanos traduzem, no total, 12% dos alunos, tal como os sérvios, espanhóis e suecos.
Por fim, alunos angolanos, argentinos, ingleses, cipriotas, franceses, indonésios, irlandeses, noruegueses e suíços representam, na totalidade, 18% dos inquiridos que escolheram aterrar em Lisboa para potenciar a sua carreira tecnológica, pelo custo de vida mais acessível, face a outros países, bem como por Portugal ser, neste momento, um hub tecnológico em crescimento.
64% revelou que procurava uma forma rápida e imersiva de mudar de carreira, entrar no setor de TI e começar a trabalhar o quanto antes.
A Ironhack procurou perceber também junto dos inquiridos quais as razões que os levaram a fazer um bootcamp intensivo de tecnologia: 64% revelou que procurava, principalmente, uma forma rápida e imersiva de mudar de carreira, entrar no setor e começar a trabalhar o quanto antes.
Já 19% dos alunos afirmaram que a possibilidade de ter acesso ao serviço de apoio de carreira foi determinante para a sua escolha.
Catarina Costa, responsável pelo campus de Lisboa da Ironhack, explica que “há uma clara tendência em querer mudar de vida e ingressar na carreira tecnológica. Grande parte dos nossos alunos sentiam-se estagnados nas suas carreiras profissionais, ou não sabiam mesmo o que fazer, após a conclusão do curso universitário, e viram na Ironhack a solução de que precisavam”.
Segundo esta responsável, “Medicina, Pesca, Hotelaria, Jornalismo – estas são apenas algumas das várias áreas de origem dos nossos alunos. Se aliarmos a isto ao facto de várias pessoas de diferentes nacionalidades verem em Portugal um local de eleição para o ensino tecnológico e progressão de carreira, percebemos que os bootcamps são muito mais ricos precisamente por existir esta diversidade”.