O filme biográfico de Bob Marley, “Bob Marley: One Love”, da Paramount Pictures, chega às salas de cinema a 14 de fevereiro pela mão da NOS Audiovisuais.
A película, que tem como produtor executivo Brad Pitt, foi feita em parceria com a família Marley, sendo protagonizado por Kingsley Ben-Adir, no papel do lendário músico, e Lashana Lynch no papel da sua mulher Rita.
“Bob Marley: one love” celebra a vida e a música de um ícone que inspirou gerações com a sua mensagem de amor e unidade, centrando a sua ação entre 1976 e 1978.
É a primeira vez que um biopic sobre Bob Marley chega ao grande ecrã, com o enredo a abordar a história da maior lenda da música reggae e as adversidades da sua jornada, que originaram a sua música revolucionária.
“Bob Marley: one love” é realizado por Reinaldo Marcus Green (‘King Richard: Para Além do Jogo’ – 2021).
O filme começa em Kingston, na Jamaica, em 1976, com Marley a programar um concerto pela paz em resposta às divisões políticas e à violência que se abatia sobre o país. Em 1976, sobreviveu a uma tentativa de assassinato, um crime com contornos políticos. O cantor decide sair da Jamaica e vai viver para o Reino Unido, onde gravará o álbum “Exodus”. Os flashbacks no filme oferecem um panorama da sua infância e juventude.
Bob Marley nasceu em 1945, tendo falecido em 11 de maio de 1981 (aos 36 anos), vítima de cancro. Antes da sua carreira a solo, integrou a banda “The Wailers”.
A sua música tratava de temas político-sociais e espirituais, sendo uma voz de protesto contra as injustiças sociais.
Em 1978, três anos antes da sua morte, foi condecorado pela ONU com a “Medalha da Paz do Terceiro Mundo”.
Bob Marley é, ainda hoje considerado um símbolo de resistência negra, espiritualidade, defesa dos direitos humanos e luta por justiça social. As suas músicas denunciavam o racismo, a desigualdade social, o colonialismo e a guerra. Defensor da paz e do pan-africanismo, Bob Marley divulgou o movimento rastafári pelo mundo.
A vestimenta tradicional, com tecido de algodão colorido (com as cores da Jamaica), e o uso de dreadlocks nos cabelo fazem parte da estética rastafariana. Os seguidores desta crença têm como hábitos alimentares o consumo de vegetais, leguminosas e frutas. Outra imagem de marca dos rastafári é o consumo de marijuana (maconha).
Alguns dos seus êxitos musicais incluem “No Woman, No Cry”, “I Shot the Sheriff”, “Redemption Song”, “Could You Be Loved”, “Three Little Birds”, “Is This Love”, “One Love (People Get Ready)” e “Buffalo Soldier”.