Foi lançado a 20 de agosto e já se tornou um dos videojogos de maior sucesso de sempre na China. Apenas três dias depois de ser lançado já vendera 10 milhões de cópias em todo o mundo. O Black Myth: Wukong tornou-se rentável logo no primeiro dia, tendo faturado qualquer coisa como 450 milhões de dólares (cerca de 402 milhões de euros) nesses primeiros três dias. Disponível para a Playstation 5 e para PC, este jogo ainda não tem versão para a Xbox, embora esteja planeada.
Este jogo catapulta a China para o mercado dos videojogos de alta qualidade e gerou a expectativa de que este país possa agora lançar mais jogos na mesma linha. Produzido pela Gama Science implicou um investimento de 75 milhões de dólares (cerca de 67 milhões de euros) ao longo dos seis anos que demorou a ser desenvolvido e apresentado ao mercado. Desde o seu lançamento que liderou a tabela de vendas da plataforma Steam, a loja de vendas de jogos online mais popular, tornando-se o segundo mais jogado de sempre. Em Portugal, o jogo apresenta-se à venda, nesta plataforma, por 59,99 euros.
Jogo gerou corrida aos templos e santuários retratados
Trata-se de um jogo de ação que tem por base o mito chinês Wukong, também conhecido como Rei Macaco, e recria magníficas paisagens chinesas. O lançamento gerou tanta expectativa que empresas houve que, nesse dia, deram folga aos seus funcionários para que o pudessem experimentar.
No entanto o seu lançamento não deixou de estar envolto em polémica: a Gama Science foi acusada de sexismo e de censura. Antes do seu lançamento, a equipa de marketing da empresa instruiu os seus streamers a evitarem palavras como feminista, covid 19, ou falar de políticas chinesas e dar opiniões sobre a indústria na China nas suas análises do jogo. A comunicação social também refere que este lançamento provocou uma nova onda de nacionalismo chinês na internet, dizendo, alguns deles, que este jogo vai incentivar os ocidentais a conhecerem a cultura do país.