Tendo como ponto de partida a política de ESG (Environmental, Social and Governance, em português Meio ambiente, Social e governança), Assunção Cristas, antiga ministra, professora da Nova School of Law e responsável pela Plataforma de Serviços Integrados ESG da VdA, defendeu que a Governança é o suporte fundamental desta tríade.
O Forbes Annual Summit 2023: Empower the Future tem lugar esta terça-feira, sendo que este é um evento que reúne decisores políticos, empresários e académicos, para debater o papel da inovação para um futuro mais justo e mais sustentável. O painel “ESG: a relevância do G” contou com o contributo de Nuno Marques, CEO do Grupo Visabeira,
João Moreira Rato, Presidente do Instituto Português de Corporate Governance, e Assunção Cristas, Professora da Nova School of Law, Responsável pela Plataforma de Serviços Integrados ESG da VdA.“O “G” é um suporte que cola o “E” e o “S”, está por baixo a suportar estas duas valências. Sem políticas apropriadas e sem procedimentos ou sem as pessoas certas, não conseguimos cumprir.
O “G” tem um papel muito especial. Isso não quer dizer que os outros temas não sejam importantes. Instituições têm que estar bem oleadas”, defendeu a antiga governante.
“Se esse é um desafio para o sector empresarial do Estado? Não queria estar a comentar mas todos têm um papel muito relevante, sejam estas públicas ou privadas”, realçou.
E falando em governança, haverá excesso de informalidade na forma como nos relacionados no meio empresarial em Portugal? “Excesso de informalidade? Somos poucos e encontramo-nos muitas vezes. A informalidade não é um problema por si só, mas pode levar a algum desleixo, o que é inimigo disto é a falta de procedimentos. Envolver mais mulheres nos conselhos de administração creio que pode dar um carácter de maior cerimónia e as empresas só têm a ganhar. Gerir empresas por WhatsApp é um exemplo”.