A revista Selecções do Reader’s Digest, que este ano comemora 100 anos, acaba de divulgar os vencedores da 22ª edição do estudo “Marcas de Confiança”.
O estudo, que avalia os níveis de confiança dos portugueses relativamente às marcas e a aspetos de caráter social e económico ou político, utilizou pela primeira vez o método de “Pergunta Aberta” para determinar a “Profissão de Confiança”, metodologia utilizada, desde sempre, na eleição das “Marcas” e “Personalidades de Confiança”.
Em tempos marcados pela pandemia da COVID-19, os médicos são apontados como a profissão que oferece maior confiança, destronando, assim, cientistas/investigadores, que detinham a confiança dos portugueses em 2021. Políticos, advogados, juízes e vendedores são profissões nos últimos lugares na confiança dos portugueses.
O Presidente da República, a Organização Mundial da Saúde, a par do INFARMED, são as instituições que os portugueses apontam como mais confiáveis. Em destaque está ainda a confiança depositada em instituições como a Direção-Geral da Saúde, nas Instituições de Solidariedade Social e na União Europeia.
Qualidade, preço justo, transparência e boa conduta na base dos critérios que motivam as escolhas dos portugueses.
Relativamente às marcas, a qualidade dos produtos da marca é apontada por 51% dos entrevistados como o fator que gera mais confiança. O preço justo, a transparência e boa conduta da marca são outros fatores que levam os portugueses a confiar numa marca em detrimento de outra.
Num ano marcado pela pandemia COVID-19, 80% dos entrevistados refere que as várias medidas tomadas pelo Governo desde o início foram as necessárias. Uma percentagem de 66% defende mesmo que o teletrabalho foi uma realidade que se afirmou na sociedade e aponta o modelo misto de trabalho (teletrabalho e presencial) como o ideal numa situação pós-pandemia.