Em todo o mundo, existem quase 600 corretoras de criptomoedas que convidam os investidores a negociar bitcoin, ethereum e outros ativos digitais. No entanto, os custos, a qualidade e a segurança variam muitíssimo. Com ênfase na conformidade regulatória, aqui vai o ranking das 60 melhores bolsas elaborado pela Forbes Digital Assets.
Pode, por isso, ser dificil aos investidores em criptomoedas distinguir entre empresas de facto de qualidade daquelas que parecem ser respeitáveis por terem um site apelativo, mas que podem não ser assim tanto.
Para ajudar os investidores a navegar pelo mundo da compra e venda de bitcoin, ethereum e outras criptomoedas, a Forbes Digital Assets analisou 60 das maiores bolsas de criptomoedas, classificando-as de acordo com dez critérios diferentes que vão das providências de segurança cibernética e taxas de negociação ao apoio institucional e à conformidade regulatória, à qual atribuímos um peso maior.
No início de janeiro, as 60 bolsas desta lista Forbes estavam a gerar mais de US$ 100 biliões (90,5 mil milhões de euros) em volume negociado por dia, o que representa a maior parte do volume de negociação de criptomoedas em todo o mundo.
Dez das bolsas da nossa lista, nomes como Coinbase, Gemini, Kraken e FTX.US, são mais conformes do ponto de vista regulatório e, portanto, consideradas empresas da Classe A na nossa pesquisa.
Catorze das empresas que analisamos – entre elas PayPal, Robinhood e Block – oferecem negociação de criptomoedas, mas essa não é sua atividade principal. Colocamos essas empresas na Classe B.
As empresas da classe C são reguladas no nível nacional ou regional, como a Coinone, da Coreia, a Luno, de Singapura, e a Bitso, do México.
A FTX e a Binance são duas empresas maiores que se enquadram na Classe C porque ainda não são tão bem reguladas quanto as bolsas da Classe A. Pelos critérios da nossa pesquisa, as bolsas da Classe D têm sites com contratos legais e registo em lugares como as Ilhas Seychelles e Hong Kong, o que transmite aos visitantes a sensação de que essas empresas são reguladas, mas registo como empresa não é sinónimo de conformidade regulatória.
Consideramos que as empresas da Classe D, como Bitfinex, Kucoin e Gate.io, são, em grande medida, não reguladas.
Contrariamente aios serviços financeiros tradicionais, o setor de bolsas de criptomoedas, em termos gerais, carece de padrões para certificar uma nova entidade antes ou depois de ela começar a atrair recursos de clientes.
Nos Estados Unidos, não há nenhuma organização como a Autoridade Reguladora do Sistema Financeiro (FINRA, na sigla em inglês de “Financial Industry Regulatory Authority”) que faça a autorregulação das bolsas de criptomoedas, apesar de que, do ponto de vista do cliente, essas bolsas funcionam de forma muito semelhante à das corretoras de valores, como E-Trade ou Schwab.
Do que a Forbes apurou, apenas o Japão tem um grupo setorial autorregulador que verifica a governança básica e a competência operacional de uma empresa e garante que os funcionários ou proprietários não sejam indivíduos com histórico de transgressões ou até com mesmo antecedentes criminais. Por isso, o nosso novo ranking global atribui um grande peso à conformidade regulatória.
Um dos motivos pelos quais existem mais de 600 bolsas de criptomoedas tem a ver com as baixas barreiras de entrada no setor.
Há inúmeras empresas de tecnologia de marca própria no mundo todo, como a cipriota B2Broker, a nova iorquina Alphapoint e a londrina GCEX, que oferecem aos aspirantes a empreendedores o software e os dados necessários para dar os primeiros passos numa bolsa de criptomoedas.
Em alguns casos, o custo desse software não chega a US$ 5 mil por mês (4500 euros). A parte administrativa do lançamento de uma nova bolsa de criptomoedas – o site, a constituição legal e as conexões financeiras – costuma representar um custo modesto.
Às vezes, as empresas precisam fazer pouco mais do que registar-se num pequeno país insular, como São Cristóvão ou Samoa, e esperar ficar longe da mira da supervisão de órgãos reguladores como as americanas Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio (SEC, na sigla em inglês de “Securities and Exchange Comission”) e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês de “Commodity Futures Trading Comission”).
Outra possível armadilha para os investidores é confiar nas “pontuações de confiança” ou “pontuações de bolsa” de sites populares de preços e dados, como CoinMarketCap e CoinGecko.com. Muitas vezes, esses sites são recompensados pelos clientes que eles geram por meio de links para bolsas de criptomoedas; portanto, esses supostos rankings geralmente envolvem pouquíssima análise de qualidade e segurança.
1 | Coinbase
Maior bolsa de criptomoedas dos EUA, a Coinbase abriu o capital na Nasdaq por meio de um registo direto no valor de US$ 86 biliões /77,8 mil milhões de euros), o maior da história. É regulada pelo Departamento de Serviços Financeiros de Nova Iorque com uma licença para moedas virtuais, atende a 44 Estados dos EUA e tem autorização bancária do estado de Nova Iorque. Oferece o maior número de moedas e mercados entre as bolsas de criptomoedas dos EUA e está a lançar um mercado de NFTs e um serviço de derivativos.
2 | Kraken
Regulada nos EUA, Reino Unido e jurisdições seletas do Pacífico Asiático, a Kraken, sediada nos EUA, é voltada a negociantes de criptomoedas intermediários e avançados. Atende a todos os Estados dos EUA, exceto Nova Iorque e Washington, e dispõe de uma licença bancária do estado de Wyoming, embora não tenha iniciado esse tipo de atividade. Recentemente, apresentou uma prova de reservas de US$ 19 biliões (17 mil milhões de euros)em ativos de clientes, uma das únicas bolsas a fazê-lo até hoje. Possui 13 licenças diferentes em todo o mundo e declarou ter planos para um IPO este ano. A sua taxa de 16 pontos-base para “makers” é inferior à de outras grandes empresas reguladas. É a única empresa da Classe A que conta com uma bolsa de futuros.
3 | Robinhood
Corretora de valores de capital aberto sediada nos EUA e regulada pela SEC, a Robinhood oferece negociação de ações e criptomoedas sem comissão. O número de ativos para negociação é relativamente baixo (sete) em comparação com a maioria das corretoras especializadas em criptomoedas. Tem mais de dois milhões de clientes numa lista de espera para obter uma carteira que envia criptomoedas para endereços externos. Devido ao baixo custo de entrada e à oferta simples, é adequada para iniciantes. O valor dos criptoativos sob custódia é bastante alto, de US$ 22 biliões (19,9 mil milhões de euros).
4 | Crypto.com
Sediada em Singapura e regulada nos EUA, a Crypto.com pagou US$ 700 milhões (633 M€) pelo direito de colocar o seu nome no antigo estádio Staples Center de Los Angeles. Oferece 169 moedas e 349 pares para negociação. Tem um volume negociado superior ao da Coinbase, apesar da sua taxa de 40 pontos-base para negociações de nível básico ser relativamente cara.
5 | FTX
Bolsa que está em rápido crescimento (avaliada em US$ 32 biliões/28 mil milhões de euros) e é comandada pelo jovem prodígio Sam Bankman-Fried, de 29 anos, a FTX tornou-se rapidamente uma das maiores bolsas do mundo em volume, em grande medida por explorar o mercado de derivados de criptomoedas. Já possui entidades reguladas nos EUA e no Japão e opera em mais de 100 países em todo o mundo. Tom Brady, Stephen Curry, Gisele Bündchen, David Ortiz e Kevin O’Leary são seus promotores remunerados.
6 | Binance
Maior bolsa de criptomoedas do mundo em volume informado, a Binance oferece aos clientes uma enorme variedade de pares de criptomoedas – mais de 1600 – nos mercados à vista, de derivados e de finanças descentralizadas (DeFi). A maior parte do seu volume está em futuros perpétuos de ether e bitcoin. A licença de prestadora de serviços de criptoativos no Bahrein, recém-anunciada pela Binance, indica que a gigante está a tomar medidas na direção certa em termos de conformidade regulatória. Em 2021, a empresa teria passado por várias inspeções regulatórias referentes ao seu programa de combate à lavagem de dinheiro.
7 | Huobi Global
Fundada na China em 2013, a Huobi é voltada para negociantes intermediários e avançados. Além de oferecer mercados à vista para mais de 200 ativos, a empresa também fornece derivados, serviços de margem, mesas para negociação fora da bolsa (OTC) e corretagem de primeira linha. Sofreu acusações de lavagem (“wash trading”). Encerrou todas as atividades na China em 2021 e agora executa as suas operações em Singapura. É regulada no Japão, em Gibraltar e no Luxemburgo.
8 | Gemini
Fundada pelos irmãos Winklevoss em 2013, a Gemini é uma corretora de criptomoedas sediada e regulada nos EUA e fortemente apoiada na sua imagem de promoção da conformidade regulatória. Também é dona da plataforma de NFTs, Nifty Gateway. A empresa levantou US$ 400 milhões (362 M€) com a Morgan Creek Digital em novembro de 2021, a uma avaliação de US$ 7,1 biliões (6,4 mil milhões de euros). As suas taxas são intermediárias e o número de moedas e mercados está um pouco abaixo da média.
9 | GMO Coin
Uma das maiores bolsas de criptomoedas japonesas, a GMO Coin oferece um dos menores custos de negociação do setor, -1 ponto-base para “makers” e 5 pb para “takers” (em ienes japoneses), em nove pares de criptomoedas. A sua empresa controladora, o GMO Internet Group, também é dona da maior corretora de câmbio de retalho do mundo, a GMO Click Securities.
10 | eToro
Empresa regulada globalmente, a eToro tem uma avaliação de US$ 9,6 biliões (8,6 mil milhões de euros) e oferece negociação de múltiplos ativos a mais de 1,5 milhão de clientes e 19 milhões de utilizadores. É regulada na Europa, nos EUA e noutras regiões. Os spreads para clientes de loja são muito altos (vão de 75 a 490 pontos-base, dependendo da criptomoeda), mas a sua unidade eToroX cobra uma taxa baixa, de 5 pontos-base por negociação.
11 | Interactive Brokers
Corretora de valores sediada nos EUA e regulada globalmente, a Interactive Brokers oferece muitas classes de ativos, inclusive criptomoedas, a uma base de clientes exigente. O seu custo por negociação (18 pontos-base) está entre os mais baixos, mas a sua oferta de criptomoedas ainda é limitada. Ótima opção para quem negocia múltiplas classes de ativos.
12 | IG
O IG Group é um nome de peso na oferta de derivados financeiros para um público de retalho global exigente, com milhares de títulos para negociação, inclusive uma pequena seleção de criptomoedas. Nos EUA, a sua unidade tastytrade oferece futuros e opções de bitcoin e ethereum a taxas baixas. Ao valor de 50 pb, o serviço de CFD (contrato por diferença) para criptomoedas, oferecido a clientes de fora dos EUA, é barato no contexto das empresas de CFD, mas caro em relação àquelas que trabalham com criptomoedas à vista.
13 | Bithumb
Uma das “quatro grandes” bolsas reguladas na Coreia, a Bithumb oferece mais de 250 pares para negociação a uma taxa de 20 pontos-base para “makers” e 25 pb para “takers”. A maior parte da liquidez está em won coreano. Empresas bancárias e de tecnologia independentes já analisaram as práticas de segurança cibernética e conformidade regulatória da Bithumb.
14 | Plus500
Corretora registada no Reino Unido e regulada globalmente, a Plus500 oferece contratos por diferença (CFDs) em várias classes de ativos, como ações, índices, câmbio e também dez mercados de criptomoedas. Grande patrocinadora desportiva em nível mundial, a Plus500 é forte concorrente do IG Group e da eToro. Devido à natureza alavancada dos CFDs, eles são arriscados; não são oferecidos nos Estados Unidos.
15 | KuCoin
Ostentando uma oferta robusta de moedas (mais de 500) e taxas baixas, a KuCoin é uma das maiores bolsas de criptomoedas do mundo. Em 2020, ela sofreu um dos maiores roubos em bolsa quando hackers roubaram mais de US$ 275 milhões (249 M€) em criptomoedas, embora quase todo o fruto do roubo tenha sido recuperado posteriormente. Sediada nas Seychelles, a KuCoin não é regulada e não tem licença para atender clientes dos EUA.
16 | CME Group
O CME Group lançou o seu serviço de futuros de bitcoin no final de 2017 e agora tem quatro contratos de futuros de criptomoedas (inclusive futuros de ether, de micro bitcoin e de micro ether) e dois contratos de opções de criptomoedas que os negociantes treinados em derivados podem aceder por intermédio de contas em mercados futuros de commodities (FCMs).
17 | bitFlyer
Uma das maiores bolsas de criptomoedas japonesas, a bitFlyer é regulada no Japão, nos EUA e na Europa. Ela restringe a sua oferta ao bitcoin e, particularmente, ao bitcoin contra o iene (BTC/JPY), disponível a uma taxa de 15 pontos-base para “makers” e “takers”.
18 | FTX.US
Afiliada norte-americana da sua empresa homónima, a FTX.US está a ganhar impulso rapidamente no mercado dos EUA, apesar da sua oferta relativamente limitada no mercado à vista (26 moedas). Recentemente, adquiriu a LedgerX, uma empresa de derivados regulada pela CFTC, e lançou um mercado de NFTs.
19 | CEX.IO
Bolsa de criptomoedas fundada em 2013, a CEX.IO é sediada no Reino Unido e regulada no Reino Unido, Europa continental, Estados Unidos e Canadá. Embora focada principalmente no comércio, a CEX.IO agora está a entrar no espaço institucional com serviços de corretagem de primeira linha, negociação de margem e APIs. Oferece mais de 100 ativos para negociação.
20 | CashApp
Pertencente à Square Inc., a CashApp lançou em 2017 o serviço de criptomoedas para os seus atuais 30 milhões de utilizadores ativos mensais. Limita-se ao bitcoin e cobra taxas altas, que variam de 75 a 300 pontos-base e são adequadas para os iniciantes. A CashApp permite pagamentos a carteiras de criptomoedas externas.
21 | SoFi
Empresa sediada e regulada nos EUA, a SoFi oferece investimentos em múltiplos ativos, como ações, fundos negociados em bolsa e 30 criptomoedas, com taxa de 125 pontos-base por negociação de criptomoedas. Por não oferecer carteira externa, ela é adequada apenas para iniciantes.
22| OKX
Anteriormente conhecida como OKEx, a OKX é uma bolsa não regulada com sede nas Seychelles. As taxas baixas, os rendimentos altos de apostas e a ampla gama de produtos têm sido os seus principais atrativos. Não atende clientes norte-americanos. Em 2020, esteve em baixo durante seis semanas, quando um detentor de chave privada foi preso e a empresa não tinha outro plano de contingência para esse tipo de situação.
23 | Blockchain.com
A empresa levantou US$ 537 milhões (486 M€) com empresas de capital de risco, o que elevou a sua avaliação a US$ 5,2 biliões (4,7 mil milhões de euros). A Blockchain.com é uma entidade registada nos EUA, sediada em Miami e regulada em determinados Estados dos EUA. Ostenta 37 milhões de utilizadores de carteira, e suas taxas situam-se na média da Classe A.
24 | Upbit
Uma das maiores bolsas de criptomoedas da Coreia, a Upbit também é regulada na Tailândia, Indonésia e Singapura. Tem mais de 8 milhões de clientes e negocia uma média de US$ 4 biliões (3,6 mil milhões de euros) por dia, a maior parte em wons coreanos; a sua oferta de moedas é grande.
25 | Gate.io
Não regulada, a Gate.io conta com a maior variedade de moedas (mais de 1200) e pares (mais de 2200) disponível; afirma processar mais de US$ 12 biliões (10,8 mil milhões de euros) em volume negociado por dia. A bolsa oferece negociação à vista, de margem e de derivados, além de empréstimo de criptomoedas e mineração de liquidez, entre outros produtos e serviços. Não atende clientes norte-americanos.
26 | Bitbank
Fundada em 2015, a Bitbank é uma das principais bolsas de criptomoedas do Japão em volume negociado. Oferece 13 tokens de negociação contra as principais criptomoedas e o iene japonês. É voltada para o mercado interno, operando apenas com ienes japoneses nas rampas de depósito fiduciário; contas corporativas internacionais podem ser aceites.
27 | Liquid
A Liquid, sediada no Japão, e sua subsidiária Quoine foram compradas pela FTX em fevereiro de 2022, o que proporcionou a esta última licenças para operar legalmente no Japão e em Singapura. Em agosto de 2019, a Liquid sofreu um ataque de hackers no valor de US$ 97 milhões (87 M€) em criptomoedas.
28 | PayPal
A empresa de pagamentos mundialmente conhecida PayPal e sua subsidiária Venmo prestam serviços de criptomoedas aos seus mais de 400 milhões de utilizadores ativos. A oferta de criptomoedas da empresa é limitada a bitcoin, ethereum, litecoin e bitcoin cash e, como a taxa é alta, ela é aceitável para os iniciantes.
29 | Bitstamp
A Bitstamp é sediada no Reino Unido e sua afiliada norte-americana é regulada nos EUA pelo Departamento de Serviços Financeiros de Nova Iorque. Oferece 53 moedas e 134 mercados; as suas taxas a partir de 50 pontos-base são altas em comparação com as de seus pares da Classe A.
30 | Bittrex
Bolsa fundada em 2014 e sediada nos EUA. Oferece mercados de negociação para mais de 800 criptoativos e ações “tokenizadas”. Recentemente, lançou uma plataforma de ofertas iniciais de bolsa, a Bittrex Global Starting Block, para ajudar os novos tokens a conseguir liquidez por conta própria com a base de utilizadores integrada.
31 | Bybit
A Bybit oferece uma ampla gama de ferramentas de negociação avançadas para negociantes experientes, com alavancagem de até 100 vezes. Não cobra taxas de saída nem de depósito, mas cada transferência tem uma taxa fixa de mineração, independentemente do valor da negociação. A plataforma não está disponível nos EUA, mas, desde 2020, está registada na Rede de Combate a Crimes Financeiros (FinCEN) e na maioria dos Estados dos EUA como entidade transmissora de dinheiro.
32 | Bitfinex
Bolsa não regulada de propriedade da iFinex, a Bitfinex é controladora do Tether, a maior stablecoin do mundo. Em agosto de 2016, hackers violaram o sistema de segurança da bolsa e roubaram cerca de 120 mil bitcoins dos seus clientes, no valor de aproximadamente US$ 70 milhões (63 M€) na época e mais de US$ 4 biliões (3,6 mil milhões de euros) a preços atuais. Não é regulada nos EUA.
33 | Binance.US
Parceira da BAM Trading Services, a Binance.US é uma entidade que aluga tecnologia da Binance e cujo proprietário maioritário é o CEO da Binance, Changpeng Zhao. A BAM dispõe de licenças de entidade transmissora de dinheiro na FinCEN e na maioria dos Estados dos EUA. A oferta de produtos da Binance.US abrange 72 moedas e 158 mercados, e ela cobra taxas baixas.
34 | TradeStation
Corretora de valores sediada e regulada nos EUA (de propriedade do conglomerado financeiro japonês Monex Group), a TradeStation oferece múltiplos ativos, inclusive cinco criptomoedas. A sua plataforma de negociação é particularmente poderosa e adequada para negociantes avançados, embora a sua taxa de 30 pontos-base seja média.
35 | Lbank
Bolsa de criptomoedas de origem desconhecida, a Lbank caracteriza-se pelo elevado tráfego e a grande variedade de produtos, conduzindo as suas atividades sem supervisão regulatória. Muitos clientes da empresa são de mercados emergentes, como a Argentina, e ela não aceita clientes dos EUA nem da China continental.
36 | Coincheck
Bolsa de criptomoedas japonesa pertencente ao Grupo Monex, a Coincheck oferece pares de negociação baseados no iene contra 17 criptoativos diferentes. Também tem um mercado de NFTs na fase beta e oferece serviços de empréstimo e pagamento de contas. Em 2018, sofreu um dos maiores ataques de hackers da história, tendo perdido US$ 530 milhões (479 M€).
37 | Indodax
Maior bolsa regulada da Indonésia, a Indodax conta com cinco milhões de clientes. Oferece quase 200 mercados de criptomoedas à vista em rúpias indonésias, além de derivados de criptomoedas em IDR e mercados DeFi.
38 | BitPanda
Sediada na Áustria e focada no comércio, a Bitpanda tornou-se o primeiro unicórnio do país em março de 2021, a uma avaliação de US$ 4,1 biliões (3,7 mil milhões de euros), financiada, em parte, pelo bilionário norte-americano da tecnologia Peter Thiel. Oferece serviços de negociação em mais de 50 criptoativos, bem como ações, ETFs e metais preciosos. Também licencia as suas soluções exclusivas para bancos e para outras fintechs.
39 | Bitso
Uma das maiores bolsas de criptomoedas da América Latina, a Bitso, sediada no México, oferece pares de negociação com 22 criptomoedas diferentes. Também está a implementar um programa de recompensas e um serviço de pagamentos internacionais. Não atende clientes norte-americanos.
40 | ErisX
Sediada em Chicago e regulada pela CFTC, a ErisX oferece contratos futuros e à vista de criptomoedas a empresas institucionais e clientes de lojas, alguns dos quais investem em criptomoedas por meio de contas de aposentadoria autodirigidas. A ErisX oferece negociação gratuita para “price makers” à vista e futuros de criptomoedas – apenas a taxa da FCM se aplica. Fez um acordo para ser adquirida pela Cboe no final de 2021 e passará a ser a Cboe Digital assim que o acordo for fechado.
41 | LMAX Digital
Bolsa de criptomoedas sediada e regulada em Gibraltar, a LMAX Digital atende a um público de investidores de comércio e empresas institucionais exigentes e de alto nível. Oferece cinco moedas e 19 pares de negociação; é conhecida pela sua tecnologia de negociação e a sua qualidade de execução, sendo que a sua liquidez é estável e suas taxas de “maker” e “taker” (2 pontos-base e 6 pb) são bastante baixas.
42 | itBit
Bolsa sediada e regulada nos EUA, a itBit oferece negociação à vista em nove criptomoedas a taxas baixas para clientes institucionais e de comércio. Pertence à Paxos, entidade regulada como um banco norte-americano, criadora do PAX dollar (USDP, uma das principais stablecoins) e provedora de tecnologia de criptomoedas para empresas como PayPal, Interactive Brokers e Revolut.
43 | Phemex
Bolsa registada em Singapura sob uma licença provisória, já que a cidade-estado ainda não tem regulamentos para bolsas de criptomoedas, a Phemex oferece 53 criptomoedas à vista, mas a maior parte de suas negociações vem de contratos perpétuos de BTC e ETH. Oferece uma das taxas mais baixas (-2,5 pb) para “price makers” de derivados de criptomoedas.
44 | Coinone
Uma das “quatro grandes” bolsas sul-coreanas que passaram com sucesso por validações de conformidade regulatória e de TI realizadas por partes externas, a Coinone oferece pares de negociação contra 192 ativos digitais. Devido à pressão regulatória a partir de 24 de janeiro, a bolsa não está mais a permitir que os utilizadores retirem fundos para carteiras não verificadas.
45 | AscendEX
Bolsa de criptomoedas sediada em Singapura e não regulada, a AscendEx oferece mais de 300 mercados de USDT à vista, além de dezenas de mercados de derivados de USDT; as taxas são baixas, e não são permitidos clientes dos EUA nem da China continental.
46 | Korbit
Uma das “quatro grandes” bolsas sul-coreanas, a Korbit oferece pares de negociação contra 83 criptomoedas diferentes. Pertencente à Nexon, gigante dos jogos, ela foi a primeira bolsa sul-coreana a lançar um mercado de NFTs.
47 | Luno
Sediada em Londres, a Luno foi adquirida pelo Digital Currency Group de Barry Silbert, em 2020. A empresa concentra-se principalmente em atender a mercados emergentes de toda a África e Ásia. O serviço focado no comércio oferece atualmente negociações em bitcoin e ethereum.
48 | XT.com
Registada nas Seychelles em 2018 e sediada em Singapura, a XT.com é uma bolsa de criptomoedas não regulada que cobra taxas baixas e oferece mais de 300 mercados de criptomoedas à vista, além de futuros de criptomoedas em mais de 40 mercados e apostas. Não está autorizada a atender a quem reside nos EUA.
49 | BTCTurk
Bolsa sediada na Turquia, a BTCTurk afirma ter sido lançada em 2013. O seu serviço BtcTurk Pro é voltado para o público turco, com uma oferta de mais de 100 mercados de criptomoedas em liras turcas. A empresa não é regulada e não aceita clientes dos EUA.
50 | Invest Voyager
Bolsa de criptomoedas de capital aberto sediada no Canadá e que oferece negociação isenta de taxa com mais de 80 criptoativos, a Invest Voyager gera receitas a partir de spreads. Também conta com um cartão de débito Mastercard que permite que os utilizadores gastem criptomoedas, além de oferecer rendimentos de até 12% em 36 ativos na plataforma.
51 | HitBTC
Registada nas Ilhas Virgens Britânicas em 2013 e sediada no Chile, a HitBTC é uma bolsa não regulada com uma grande oferta de produtos nos mercados de criptomoedas à vista e derivados. Não atende clientes dos EUA.
52 | BitMEX
Bolsa de criptomoedas sediada nas Seychelles e não regulada, a BitMEX foi pioneira em contratos futuros perpétuos. Esses contratos, oferecidos a taxas baixas, são o principal atrativo da empresa. Em 2021, órgãos reguladores dos EUA contestaram o programa de combate à lavagem de dinheiro da BitMEX e impuseram à bolsa uma multa de US$ 100 milhões (90,5 M€). A empresa tem planos de se tornar regulada futuramente, e o seu novo CEO acaba de adquirir um banco alemão.
53 | OKCoin
Sediada nos EUA, a OKCoin atende a investidores institucionais e de lojas em mais de 190 países e territórios. Os usuários de lojas podem comprar mais de 50 criptomoedas diferentes com várias moedas fiduciárias e obter rendimento com o Earn, recurso de DeFi e apostas da OKCoin.
54 | Zaif
Uma das primeiras bolsas de criptomoedas licenciadas no Japão, a Zaif surgiu logo após o colapso de outra bolsa de bitcoins japonesa, a Mt. Gox. A plataforma oferece pouquíssimos ativos, mas cobra taxas baixas.
55 | Poloniex
Bolsa sediada no Panamá e não regulada, a Poloniex oferece um grande número de tokens e moedas a uma taxa baixa (14 pb). Ganhou destaque originalmente durante a mania das ICOs de 2017-2018. Depois, em 2018, foi comprada pela Circle, emissora primária da stablecoin USDC, por US$ 400 milhões (362 M€). Atualmente, um dos seus donos é Justin Sun, criador do blockchain Tron. Em agosto de 2021, a Poloniex concordou em pagar à SEC um acordo sem investigação de culpa no valor de US$ 10 milhões por operar uma bolsa não registada.
56 | Mercado Bitcoin
A MercadoBitcoin.com.br é possivelmente a maior bolsa de criptomoedas do Brasil e, juntamente com a Bitso, uma das maiores da América Latina. A empresa está registada no Brasil, mas o país ainda carece de um quadro regulatório para criptomoedas. Oferece algumas dezenas de criptomoedas, DeFi tokens, tokens utilitários, fan tokens e outros ativos digitais tokenizados.
57 | Deribit
Sediada no Panamá, a Deribit foi lançada em 2016 como uma bolsa offshore de derivados de criptomoedas com grande foco em opções de criptomoedas; gera mais de US$ 5 biliões em volume diário desse tipo de opção – de longe, o mais alto. Apesar da falta de credenciais regulatórias, a empresa tem um público sólido, composto por exigentes negociantes institucionais e de lojas. As taxas são baixas.
58 | Bibox
Empresa registada na Estónia com licença limitada (combate à lavagem de dinheiro) de uma entidade suíça autorizada, mas que não é regulada como bolsa de criptomoedas. Consta que tem mais de 10 milhões de utilizadores; a sua oferta inclui mais de 400 mercados, mineração DeFi, “grid trading” e derivados de criptomoedas.
59 | ZB.com
Esta bolsa sediada em Samoa e não regulada afirma ter surgido na China em 2013, e o tráfego da web mostra que a maioria dos visitantes é proveniente da Índia, da China e de outros mercados emergentes. Não está registada para atender a clientes dos EUA. Oferece suporte a 80 criptoativos à vista, bem como derivados e negociação de margem.
60 | CoinZoom
Sediada em Utah, a CoinZoom está registada em todos os territórios e os 50 Estados dos EUA. A bolsa oferece recursos tanto para os negociantes experientes quanto para os iniciantes, com mais de 70 pares de criptomoedas à vista, bem como serviços de cartão. As taxas geralmente partem de 36 pontos base, o que está próximo da média das entidades reguladas nos EUA.