O campeonato de Fórmula 1 está prestes a entrar na sua habitual pausa de verão. No próximo domingo, os pilotos entram em pista na Bélgica, a última corrida antes das férias. Mas antes de fecharem as contas da primeira parte da época, a Forbes fechou as contas das equipas. Entre as 10 que formam a grelha, qual é afinal a equipa mais valiosa da categoria-rainha?
1 • 3,5 mil milhões de euros
Ferrari | Chefe de equipa: Frédéric Vasseur
A Ferrari é sinónimo de Fórmula 1, tendo competido na série desde a sua época inaugural em 1950. Embora a equipa esteja atualmente em quarto lugar na classificação, ao longo da história venceu 16 campeonatos de construtores.
2 • 3,4 mil milhões de euros
Mercedes | Chefe de equipa: Toto Wolff
A Mercedes é a protagonista de um dos períodos mais dominantes da história do desporto, vencendo oito campeonatos de construtores consecutivos entre 2014 a 2021. Com o sete vezes campeão mundial Lewis Hamilton e o promissor George Russell, os Silver Arrows estão de volta ao segundo lugar na classificação de 2023, após um dececionante terceiro lugar no ano passado.
3 • 2,4 mil milhões de euros
Red Bull Racing | Chefe de equipa: Christian Horner
A Red Bull quebrou a série de vitórias da Mercedes ao conquistar o campeonato de construtores no ano passado e tem praticamente assegurada a repetição do título, com Max Verstappen a vencer corrida atrás de corrida em 2023.
4 • 2 mil milhões de euros
McLaren | Chefe de equipa: Andrea Stella
A McLaren recuperou de um início de época difícil com uma exibição promissora no Grande Prémio da Grã-Bretanha, com Lando Norris a terminar em segundo lugar. Entre as 10 equipas da grelha, apenas a Ferrari está na categoria-rainha há mais tempo do que a McLaren, que fez a sua estreia em 1966.
5 • 1,3 mil milhões de euros
Alpine | Chefe de equipa: Otmar Szafnauer
Propriedade e anteriormente conhecida como Renault, a Alpine foi recentemente notícia com a venda de uma participação minoritária significativa à RedBird Capital Partners e à Otro Capital. Os investidores incluíam também três atores de Hollywood: Ryan Reynolds e Rob McElhenny, proprietários do clube de futebol Wrexham, e Michael B. Jordan.
6 • 1,2 mil milhões de euros
Aston Martin | Chefe de equipa: Mike Krack
A Aston Martin contratou o piloto espanhol Fernando Alonso antes desta época e é vista como estando em ascensão. Neste momento ocupa o terceiro lugar na classificação de construtores e soma uma lista de valiosos patrocínios.
7 • Mil milhões de euros
AlphaTauri | Chefe de equipa: Franz Tost
Uma das duas equipas de F1 que pertencem à Red Bull, a AlphaTauri está a caminho de uma mudança, com uma reformulação da marca prevista para 2024 e com o diretor da equipa, Franz Tost, a ser substituído pelo diretor de corridas da Ferrari, Laurent Mekies. Num movimento surpreendente este mês, a equipa trouxe de volta Daniel Ricciardo para substituir o piloto Nyck de Vries durante o resto da época.
8 • 816 milhões de euros
Alfa Romeo | Chefe de equipa: Alessandro Alunni Bravi
A equipa deverá abandonar o nome Alfa Romeo no próximo ano, antes de se rebatizar como Audi em 2026. O fabricante de automóveis alemão adquiriu uma participação minoritária na equipa em janeiro e também entrará na série como fabricante de motores em 2026, altura em que as novas regras exigirão que os automóveis funcionem com combustíveis sustentáveis e com maior potência elétrica.
9 • 708 milhões de euros
Haas | Chefe de equipa: Guenther Steiner
A Haas é a equipa mais jovem da F1, tendo entrado na categoria em 2016, e a única com sede nos Estados Unidos, apesar de estar presente também em Inglaterra e Itália. A Haas tem a MoneyGram como novo patrocinador, depois de ter abandonado a Uralkali, da Rússia, em 2022, na sequência da invasão do país na Ucrânia.
10 • 658 milhões de euros
Williams | Chefe de equipa: James Vowles
A Williams é uma das equipas mais históricas da F1, tendo entrado para a categoria em 1977 e vencido nove campeonatos de construtores, o segundo maior registo depois da Ferrari. No entanto, o último desses títulos foi em 1997 e, desde então, a equipa tem passado por vários anos sem títulos. Ainda assim, as infraestruturas impressionantes e a escassez de equipas de Fórmula 1 – com o CEO da categoria, Stefano Domenicali, a dizer recentemente que “dez equipas são mais do que suficientes para criar o espetáculo, ou o negócio, e a atenção que queremos ver na pista” – aumentam a avaliação da Williams.
(Com Forbes Internacional/Mike Ozanian e Brett Knight)