É como na televisão, mas na Internet. É assim que o youtuber Paulo Borges, conhecido como Wuant, explica a sua profissão a quem não sabe do que se trata o Youtube. Para os seus vídeos também cria, escreve, grava, edita, entre tantas outras fases por onde passam os programas de televisão. No final, o propósito é também o mesmo: entreter a audiência. Audiência essa que é, no caso de Wuant, tão grande, ou muitas vezes superior, quanto a dos programas mais vistos da televisão portuguesa. Ao longo do último ano, o seu canal foi o mais visto entre os canais de youtubers nacionais, com mais de 85 milhões de visualizações em 112 vídeos produzidos. No global, esse número é ainda mais surpreendente: desde que criou o canal, Wuant já somou mais de 1,1 mil milhões de visualizações.
Desde que criou o canal, Wuant já somou mais de 1,1 mil milhões de visualizações.
Uma fotografia ou um story no Instagram, um vídeo completo ou apenas uma menção de poucos segundos, uma campanha para outros canais de comunicação, uma parceria única ou algo mais prolongado. São várias as coisas que os youtubers podem vender nas suas redes sociais e não só, assim como são vários os valores a que se pode chegar. “Neste momento, o Instagram é a minha rede social mais forte”, diz Wuant. Com apenas uma publicação, o youtuber consegue chegar a 700 mil ou 800 mil pessoas em apenas um ou dois dias – algo que também consegue nos vídeos, mas necessita de mais tempo. Este alcance, aliado a outros números a que as marcas têm acesso, levam-no a cobrar milhares de euros por uma publicação patrocinada no Instagram.
Começou no Youtube há dez anos, mas 3,7 milhões de seguidores depois é muito mais do que o maior youtuber português. Wuant é hoje uma marca em várias áreas que se estende para lá da produção de vídeos no digital – e que está a ser trabalhada para conquistar novos horizontes além-fronteiras. Saiba quem são os youtubers mais influentes de 2020 na FORBES de Março, nas bancas.