Sente que o país necessita daqueles que ganharam alguma expressão pública e possam servir como exemplo para a juventude. Artista com o corpo na diáspora – em palcos de Cabo Verde, Suíça e Portugal, por exemplo -, e o coração em Angola, Anselmo Ralph tanto esgota a lotação dos Coqueiros como da maior sala de espectáculos portuguesa, o MEO Arena.
À sua voz, Anselmo junta uma imagem de marca que lhe vale 40% da facturação conseguida no País. Foi o primeiro e é ainda o único angolano com contrato de associação com a Coca-Cola. À bebida bilionária norte-americana junta a companhia que rivaliza mundialmente com a Apple, a Samsung. Entre as grandes empresas nacionais, está associado à Unitel.
Numa conversa com a FORBES, em que falou da sua vida, das suas paixões e da música, Anselmo assume que a carreira já colidiu com a família e conta por que os palcos do outro lado do Atlântico tem de esperar.
Numa vida musical iniciada em registo de “teenager”, o cantor leva já duas décadas a embalar corações e amealhar milhões. E se alguém souber do paradeiro de uma cópia do seu primeiro álbum, Anselmo agradece.