Primeiro ninguém acreditou, depois ninguém quis acreditar. Mas a verdade é que Donald Trump foi mesmo eleito presidente dos EUA, o que tem deixado os investidores a pensar sobre qual a melhor estratégia para o ano que agora começou. É que o presidente já avisou que quer menos impostos, menos regras para a banca, mais protecção para as empresas norte-americanas e mais investimento público.
Se à imprevisibilidade de Trump juntarmos a crise na Europa, a turbulência política em França, na Itália, na Holanda e na Alemanha, e uma economia mundial morna, sobra pouco para aguçar o apetite. Os emergentes voltam a ser tábua de salvação, com as economias da Rússia e do Brasil a voltar aos ganhos depois de dois anos de recessão. A Índia deverá continuar a crescer ao mesmo ritmo dos últimos tempos, e os países produtores de petróleo – fortemente penalizados pela baixa abrupta do preço do barril nos últimos anos – talvez ganhem algum fôlego se o valor do barril subir até aos 60 dólares, como estimam os analistas do Goldman Sachs. A China continuará a ser uma incógnita.
A política expansionista de Trump e mais crescimento económico fazem antecipar o aumento dos lucros das cotadas, com os bancos e as farmacêuticas a recolher preferência por parte dos investidores.
O cenário parece difuso – e é – e por isso mesmo a FORBES decidiu dar-lhe uma ajuda e sugere sete acções para fazer render a sua carteira de investimento. Entre elas estão a Coach, liderada pelo português Victor Luís, e a Alphabet. O mercado não tem estado barato e o crescimento tem sido, em média, de 11%. Ainda assim, há boas oportunidades que deve manter debaixo de olho. Descubra-as na edição de Fevereiro.